Pequim (Reuters) - As remessas de gás natural liquefeito (GNL) para a China, maior compradora do mundo do combustível fóssil, cresceram para o patamar mais alto em três anos em 2024, mas ficaram abaixo das previsões de que bateriam um novo recorde, segundo dados oficiais neste sábado.
As importações chinesas de GNL cresceram 7,7%, para 76,65 toneladas, segundo a Administração Geral de Alfândega.
O resultado não correspondeu às previsões de mais de 80 milhões de toneladas, o que teria superado o recorde de 78,89 milhões de toneladas de 2021.
O total de importações de gás natural, que também inclui fornecimentos por gasodutos, cresceu 9,9%, para 131,69 milhões de toneladas, o maior patamar desde pelo menos 2013.
Dados alfandegários também mostraram que as exportações de diesel da China caíram 42,1% em 2024, para 8 milhões de toneladas. Os envios de dezembro puxaram o total para baixo, caindo 89% na comparação ano a ano, para 70.000 toneladas, o menor patamar desde janeiro de 2015, devido às fracas margens de exportação após uma redução no desconto fiscal sobre o valor agregado.
Exportações de Gasolina caíram 20,8%, para 9,74 milhões de toneladas, enquanto exportações de combustível de aviação cresceram 19,6%, para 18,92 milhões de toneladas. O total de exportações de combustível refinado, que também incluem combustível marítimo, caiu 7,2%, para 58,14 milhões de toneladas, em 2024.