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Polícia Federal busca joias de mulher de Cabral em endereços no Rio

Publicado 23.06.2017, 10:03
© Reuters. Ex-primeira-dama do Estado Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral, na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira em dois endereços no Rio de Janeiro de pessoas próximas à ex-primeira-dama do Estado Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral, em busca de joias que teriam sido compradas pelo casal com recursos ilegais.

A Polícia Federal informou em nota que cumpriu dois mandados de busca e apreensão nos bairros de Ipanema e Jardim Botânico, na zona sul da cidade, "para localizar bens de valor, joias, em residências de pessoas ligadas a uma das investigadas pela operação Calicute, deflagrada pela PF em novembro de 2016".

De acordo com uma fonte da PF, os agentes estiveram na casa da irmã de Adriana Ancelmo e na residência da governanta da família em busca de joias da ex-primeira-dama supostamente escondidas.

Cabral, que está preso desde o ano passado, e a mulher, que cumpre prisão domiciliar, são suspeitos de lavar dinheiro arrecadado em um grande esquema de propina e corrupção montado pelo ex-governador na época em que comandou o Estado do Rio de Janeiro comprando bens como jóias e obras de arte.

Nesta semana, o ex-governador virou réu em um processo em que é investigado por comprar joias em uma famosa joalheira usando dinheiro de propina. O MPF estima que somente em uma joalheira a família Cabral lavou ao menos 4,5 milhões de reais. De acordo com o MPF, só uma das jóias teria custado 1,8 milhão de reais, e os valores investigados poderiam chegar a 11 milhões de reais.

O MPF estima que 189 joias podem ter sido compradas com recursos oriundos de propina, mas até agora apenas 40 joias foram apreendidas pelas autoridades.

© Reuters. Ex-primeira-dama do Estado Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral, na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro

Cabral já foi condenado em Curitiba pelo juiz Sérgio Moro a 14 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por desvios em contratos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Além da condenação, o ex-governador é réu em diversos processos na Justiça.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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