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Principal vítima da moratória serão os argentinos, diz mediador

Publicado 30.07.2014, 20:57
Principal vítima da moratória serão os argentinos, diz mediador

Nova York, 30 jul (EFE).- O mediador judicial Daniel Pollack confirmou que o governo argentino e os fundos especulativos, os fundos abutres, não chegaram a um acordo nesta quarta-feira para evitar a moratória, e afirmou que a principal vítima será o povo argentino.

"Infelizmente não chegamos a nenhum acordo e a Argentina está em moratória iminente", disse o escritório de Pollack em comunicado ao fim da reunião em Nova York entre a delegação argentina e os fundos especulativos.

O mediador disse que as consequências da moratória são "imprevisíveis", e que tanto os credores que aceitaram a troca como os fundos especulativos sofrerão o impacto do não pagamento.

"Uma moratória não é uma simples questão técnica, mas um fato real e doloroso que causará prejuízo a pessoas de carne e osso: aos argentinos, aos credores que aceitaram a troca e aos 'holdouts' (fundos que não aceitaram a renegociação da dívida após a moratória de 2001)", indicou Pollack.

O mediador disse que não é seu papel atribuir responsabilidades nem encontrar culpados, e lembrou que tentou durante cinco semanas fazer com que a Argentina e os fundos chegassem a um acordo. Ele se colocou à disposição das partes para encontrarem uma solução.

Pollack ressaltou que se algo ficou "perfeitamente claro" ao longo deste processo de negociação, em sua posição de mediador neutro, é que todas as partes estavam obrigadas a respeitar as leis americanas.

"Os tribunais do país (tanto a corte distrital como a corte de apelações) decidiram que a Argentina não poderia pagar legalmente os credores estruturados se não quitasse simultaneamente aos fundos especulativos", acrescentou.

Pollack é o advogado especialista designado pelo juiz responsável pelo caso, Thomas Griesa, para mediar entre o governo argentino e os fundos especulativos em busca de um acordo.

Os fundos que não aceitaram as trocas de dívida de 2005 e 2010 exigem o pagamento integral da dívida, que com juros chega a US$ 1,5 bilhão.

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