Investing.com - Na última reunião com Janet Yellen como sua presidente, o Fed anunciou que manteria as taxas de juros como estavam, um movimento amplamente esperado, mas afirmou que a inflação provavelmente irá subir neste no.
Esses comentários sinalizaram que os custos de crédito irão continuar a subir sob o comando de Jerome Powell, próximo presidente da instituição.
A maioria dos economistas acredita que o Fed irá elevar as taxas de juros em março, com outro aumento em junho e um terceiro movimento em dezembro.
Yellen encerrou o mandato de quatro anos como dirigente do banco central norte-americano e muitos analistas descrevem sua atuação como um sucesso notável.
Ela tem méritos pela gestão da transição do Fed de uma política monetária ultrafrouxa implementada pelo seu antecessor Ben Bernanke durante a Grande Recessão.
Após manter as taxas de juros em zero por quase três anos de seu mandato, Yellen realizou quatro aumentos desde dezembro de 2016 em uma tentativa de normalizar a política monetária.
Além disso, no último mês de setembro, ela deu início a um plano para reduzir as enormes posses de títulos do Tesouro e hipotecários do Fed, que chegam a US$ 4,5 trilhões.
Com relação à economia, Yellen tem méritos por reduzir a taxa de desemprego de 6,7% quando ela assumiu o cargo em fevereiro de 2014 para 4,1% no mês passado, menor nível desde 2000.
A inflação também se recuperou durante seu mandato, mas ainda permanece teimosamente abaixo da meta de 2% do Fed.
No mercado, as bolsas avançaram com Yellen, com o Dow (DJIA) subindo mais de 70% durante seus quatro anos no cargo.
Dados todos esses êxitos, Jay Powell tem um padrão muito difícil a manter como novo chefe do Fed.
Para ver mais quadrinhos semanais do Investing.com, acesse: http://br.investing.com/analysis/comics