MOSCOU (Reuters) - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia negou as sugestões da Otan de que um grupo de batalha russo no Mediterrâneo poderia se juntar ao bombardeio contra a cidade síria de Aleppo, o que descreveu como um absurdo, segundo reportagem da agência de notícias RIA nesta quinta-feira.
De acordo com a RIA, o ministério disse que a Otan não tem motivos para se preocupar com o grupo de batalha e que a Força Aérea da Rússia não realiza ataques sobre Aleppo há nove dia.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, alertou na terça-feira que navios que estariam a caminho da Síria poderiam ser usados para atacar civis na cidade sitiada de Aleppo e para lançar mais ataques aéreos.
Andrei Kelin, autoridade do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse à RIA que a declaração de Stoltenberg era contraproducente.
"As preocupações não são baseadas em nada, uma vez que nossos aviões não chegam perto de Aleppo há nove dias. Nosso grupo de batalha está no Mediterrâneo. Nossos navios sempre tiveram presença lá", disse Kelin.
(Reportagem de Maria Kiselyova)