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Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira em baixa, pela terceira sessão consecutiva, com investidores atentos aos esforços do governo Lula para equilibrar o Orçamento de 2026, enquanto no exterior os rendimentos dos Treasuries tinham leves quedas no fim da tarde.
A taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13,19% no fim da tarde, em baixa de 5 pontos-base ante o ajuste de 13,24% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,615%, em queda de 5 pontos-base ante o ajuste de 13,669%.
No exterior, o dia foi de movimentações contidas dos Treasuries, enquanto investidores aguardam dois eventos de potencial impacto: a divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA em setembro, na próxima sexta-feira, e a decisão sobre juros do Federal Reserve, na quarta-feira que vem.
No Brasil, com a agenda de indicadores econômicos esvaziada, os agentes se voltaram para Brasília, onde o governo trabalha no Orçamento para 2026.
Na terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Executivo enviaria ao Congresso ainda naquele dia dois projetos de lei tratando dos principais temas da medida provisória 1303, sobre tributação de aplicações financeiras.
A MP, considerada crucial pelo governo para equilibrar o Orçamento de 2026, perdeu a validade no início deste mês após ser retirada da pauta de votação da Câmara dos Deputados.
No entanto, as propostas ainda não foram apresentadas ao Congresso.
Perto do fechamento da sessão a curva precificava em 99% a probabilidade de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, no início de novembro.
No exterior, às 16h38 o rendimento do Treasury de dez anos --referência global para decisões de investimento-- caía 1 ponto-base, a 3,955%.