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Tesouro não vê sentido em recomprar títulos públicos, diz subsecretário

Publicado 03.12.2024, 16:24
Atualizado 03.12.2024, 16:26
© Reuters. Notas de 200 reaisn02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado
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SÃO PAULO (Reuters) - O subsecretário da Dívida Pública do Tesouro, Otavio Ladeira, afirmou nesta terça-feira que, apesar da disparada das taxas futuras de juros de longo prazo nos últimos dias, o órgão não vê sentido em intervir no mercado com a recompra de títulos públicos.

"Não vimos e não estamos vendo nenhum momento em que faz sentido haver recompra de títulos públicos", comentou Ladeira, durante coletiva de imprensa em Brasília sobre o resultado primário do governo central em outubro.

Questionado sobre a possibilidade de atuações conjuntas entre o Banco Central e o Tesouro, já que além das taxas futuras o dólar também disparou nos últimos dias, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, também foi cauteloso.

"BC e Tesouro atuam em momentos de disfuncionalidade, o que não parece ser o caso", afirmou.

Desde a semana passada, o dólar e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) de longo prazo apresentaram altas firmes, em meio à avaliação negativa do mercado sobre o pacote fiscal lançado pelo governo.

Apesar do corte de 71,9 bilhões de reais em despesas em dois anos anunciado pelo governo no pacote, foi mal recebida a proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha acima de 5 mil reais por mês.

© Reuters. Notas de 200 reais
02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado

Na tarde de segunda-feira, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, também defendeu a ideia de que a autarquia somente atuará no mercado de câmbio se for identificada alguma disfuncionalidade.

Em mais um dia de pressão, às 16h13 o dólar à vista se mantinha acima dos 6,05 reais, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2027 estava na faixa dos 14,30%.

 

(Reportagem de Fabrício de Castro)

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