Por Sarah Marsh e Andreas Rinke
BERLIM (Reuters) - Líderes de mais de uma dúzia de países africanos estão a caminho da Alemanha para a conferência Pacto com a África do G20, que busca ajudar a impulsionar investimento privado no continente mais pobre do mundo, mas em acelerado crescimento.
Sublinhando novos interesses na África, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, estarão entre os presentes na cúpula em Berlim, sediada pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, segundo autoridades do governo alemão.
Scholz, que visitou a África várias vezes desde que assumiu o poder no fim de 2021, realizará conversas bilaterais com vários países africanos no domingo, antes de sediar uma cúpula de investimento germano-africano no hotel Marriott de Berlim na manhã de segunda-feira.
A Europa e os Estados Unidos competem com a Rússia e a China por influência geopolítica, minerais importantes e novas oportunidades econômicas no segundo continente mais populoso do mundo.
Isso inclui o potencial da África de produção de energias renováveis, especialmente hidrogênio verde, que pode ajudar a transição do seu vizinho do norte para uma economia neutra em carbono. A estabilidade e prosperidade no continente também são vistos como chave para reduzir a imigração ilegal.
Os membros do Pacto com a África do G20, criado em 2017 sob a presidência da Alemanha, são Marrocos, Tunísia, Egito, Senegal, Guiné, Costa do Marfim, Gana, Togo, Benin, Burkina Faso, Ruanda, República Democrática do Congo e Etiópia.