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Varejistas sentirão impacto da greve de caminhoneiros por cerca de 2 meses, diz Reclame Aqui

Publicado 25.05.2018, 16:55
© Reuters. Greve nacional de caminhoneiros

SÃO PAULO (Reuters) - O auge das reclamações de consumidores por atrasos em entregas de encomendas afetadas pela greve dos caminhoneiros deve acontecer nos próximos dez dias, mas as empresas do varejo devem sentir os impactos ao longo de dois meses, disse à Reuters o diretor-executivo do Reclame Aqui Edu Neves.

Segundo Neves, a empresa já percebe reclamações, mas os clientes no momento se mostram cientes de que a paralisação dos caminhoneiros, que já dura cinco dias, está afetando entregas. Além disso, o executivo destaca que as companhias já começaram a tomar medidas de contingência, como avisar os clientes sobre possíveis atrasos e alterar os prazos de entrega.

"O impacto vai durar por uns 60 dias. É muito difícil que a parte logística esteja normalizada em menos de 10 dias, é uma bola de neve", afirmou o diretor-executivo do Reclame Aqui, acrescentando que o problema será sistêmico, afetando principalmente o comércio eletrônico e as entregas de curto prazo.

Neves disse que a empresa, que concentra reclamações de clientes, tem conversado com varejistas tradicionais e de comércio eletrônico e que as empresas têm conseguido escoar apenas cerca de 10 por cento de suas compras.

O desafio das empresas, conforme o executivo, é conseguir resolver o máximo possível das entregas logo no início da normalização da situação, enquanto os clientes ainda estão cientes do impacto da greve, uma vez que depois de algum tempo será mais difícil convencer os clientes de que os atrasos são decorrentes de um efeito em cascata por causa da paralisação.

Na véspera, a empresa de pesquisa de mercado Ebit reduziu a previsão para o crescimento do comércio eletrônico em maio, citando como justificativa a greve dos caminhoneiros. A previsão de alta em relação a maio de 2017 passou de 20,7 para 13,3 por cento.

© Reuters. Greve nacional de caminhoneiros

No caso do varejo físico, a paralisação dos caminhoneiros já compromete a reposição de produtos, especialmente perecíveis, nas prateleiras de lojas e supermercados do país.

(Por Flavia Bohone)

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