Em 2022, foram criadas 405,6 mil empresas empregadoras –alta de 20,2% em relação às 337,3 mil de 2021. Os dados são do Cempe (Cadastro Central de Empresas), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O instituto considera como nascimento de uma empresa empregadora quando há o início de atividade de companhias com pelo menos 1 empregado, ou a contratação de pelo menos 1 empregado assalariado por aquela que já estava ativa anteriormente, mas sem empregados.
Dentre as 405,6 mil empresas empregadoras criadas, 39,4% eram do setor de “comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”. Em 2º lugar está o setor de “alojamento e alimentação”, com 9,9%.
Essas empresas contrataram em 2022 cerca de 1,7 milhão de assalariados. Desses, 58,3% eram homens e 41,7%, mulheres. Além disso, só 8,9% dos empregados dessas companhias têm ensino superior.
Em 2022, houve um predomínio de empresas de menor porte. Dentre os nascimentos das empregadoras, 92,7% tinham de 1 a 9 pessoas assalariadas, 6,6% tinham de 10 a 49 e 0,7%, 50 ou mais.
Segundo o IBGE, existe uma “relação positiva” entre porte e salário médio mensal porque as empresas empregadoras, em geral, pagaram um salário médio mensal de R$ 1.804,11. Porém, as empresas de 1 a 9 assalariados pagaram em média R$ 1.439,91, enquanto as empresas com 10 a 49 pagaram R$ 1.807,46 e aquelas com 50 ou mais, R$ 2.829,46.
No total em 2022, eram 2,6 milhões de empresas empregadoras ativas no país, que tinham 3 milhões de unidades locais também ativas. Destas, 46,8% estavam localizadas na Região Sudeste; 21,6%, na Região Sul; 17,1%, na Região Nordeste; 9,7%, na Região Centro-Oeste; e 4,9%, na Região Norte.
Considerando o conjunto do país, a taxa de nascimento de unidade local empregadora foi de 15,1% e as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste apresentaram taxas de nascimento superiores à nacional (19%, 18,1% e 16,2%, respectivamente).