BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, ao confirmar a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, que o próximo titular da pasta, o oncologista Nelson Teich, terá de analisar a pandemia do coronavírus como um todo, levando em conta também a economia e o emprego.
"O que eu conversei ao longo desse tempo com o oncologista doutor Nelson Teich, ao meu lado, que ele entendesse o problema como um todo", disse Bolsonaro em pronunciamento no Palácio do Planalto.
"Junto com o vírus veio uma verdadeira máquina de moer empregos... O que eu conversei com o doutor Nelson é que gradativamente temos de reabrir os empregos no Brasil", afirmou.
No pronunciamento, Bolsonaro disse ainda que teve uma conversa "produtiva" e "cordial" com Mandetta e que a saída do ministro se deu por "um divórcio consensual".
"É direito do ainda ministro (Mandetta) defender seu ponto de vista como médico, e a questão de entender a questão do emprego não foi da forma que eu, como chefe do Executivo, achava que deveria ser tratada", disse o presidente.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)