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Crescimento econômico de 2% a 3% no longo prazo não seria suficiente para Brasil, diz BlackRock

Publicado 05.12.2023, 14:16
Atualizado 05.12.2023, 14:20
© Reuters. Logo da BlackRock no prédio da empresa em Nova York
25/05/2021 REUTERS/Carlo Allegri

SÃO PAULO (Reuters) - A projeção de crescimento entre 2% a 3% para a economia brasileira e outros países latino-americanos no longo prazo não é suficiente para atender às necessidades de investimento da região, disse o estrategista-chefe de investimentos da BlackRock (NYSE:BLK) para a América Latina, Axel Christensen, nesta terça-feira.

"Se você olhar para projeções de longo prazo, sejam nossas, de bancos de investimento ou multilaterais, o crescimento de longo prazo para a região e para o Brasil gira em torno de 2%, no máximo 3%", disse. "Isso não é um crescimento suficiente para atender às demandas sociais e às necessidades de investimento."

Em comentários feitos durante apresentação das perspectivas de mercado da BlackRock para 2024, o estrategista disse que esse é um momento importante para identificar os riscos de estagnação econômica e o que os países podem fazer em relação a isso.

LEIA MAIS: PIB brasileiro sobe 0,1% no terceiro trimestre, contrariando projeções

"Eventualmente, as taxas de juros no Brasil, na verdade, na economia global, devem se normalizar. Elas devem atingir um nível em que não sejam nem restritivas, nem estimulantes. E a pergunta é: como será o crescimento no Brasil ou em outros países da região quando retirarmos o fator taxa de juros da equação?"

"Estamos chegando à conclusão de que ... o crescimento de longo prazo da região, incluindo, claro, o Brasil, é menor do que o esperado. É inferior ao crescimento necessário para que esses países atendam a muitas das demandas sociais, muitos dos requisitos de investimento em infraestrutura."

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No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou expansão de 0,1% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, contra expectativa de economistas em pesquisa da Reuters de uma queda de 0,2%.

O estrategista acrescentou, no entanto, que vê potencial no país para atrair investimentos estrangeiros em 2024 e que, à medida que os juros recuarem, os projetos no Brasil devem se tornar mais viáveis e atrativos.

Afirmou também que a BlackRock tem observado uma série de oportunidades de longo prazo na América Latina, incluindo o crescimento do setor de serviços financeiros, tecnologia e as conversas comerciais com a Europa, sejam elas conduzidas diretamente pelo Brasil ou por meio do Mercosul.

PERSPECTIVA GLOBAL E DE MERCADOS EMERGENTES

Globalmente, o estrategista disse que 2024 será o ano mais politicamente ativo, dado o número de pessoas em todo o mundo que irão às urnas votar, como na Rússia, nos Estados Unidos e no México, potencialmente impactando na percepção de risco.

"Questões como gastos fiscais, governo, acreditamos que devem ocupar um lugar importante nas discussões durante o ciclo eleitoral do próximo ano, afetando não apenas os países que passarão por eleições, mas também se expandindo para afetar países que não estão necessariamente em eleições."

Em relação a mercados emergentes, o relatório da BlackRock traz posição neutra para a região, com preferência da dívida de mercados emergentes em vez de ações.

"Observamos um crescimento em uma trajetória mais fraca e vemos apenas estímulos políticos limitados da China", afirma o relatório.

Christensen acrescentou que entender as particularidades macroeconômicas de cada país será fundamental e que, portanto, "manter o foco, ser seletivo, será muito importante".

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O relatório traz alocação "overweight" para moeda forte de mercados emergentes devido a yields mais elevados, e "neutro" em relação a moeda local de mercados emergentes.

 

(Reportagem de Patricia Vilas Boas)

Últimos comentários

Plano em andamento para transformar o Brasil numa Venezuela e Argentina 😀😀😀rombo 200 bi do Lula + 95 bi STF precatorio em 2023 + 168 bi em 2024.😀😀😀o amor acabar em 2024.
Já tinha visto este relatório e está, ao meu ver, perfeitamente alinhado com a realidade atual do Brasil. Déficit fiscal absurdo, gastos enormes com a máquina pública, aumento de impostos, desemprego, fuga de capital e nenhum plano econômico que pode mudar este cenário.
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