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Economistas veem rombo primário maior em 2020, aponta Prisma

Publicado 13.02.2020, 12:07
© Reuters.  Economistas veem rombo primário maior em 2020, aponta Prisma

BRASÍLIA (Reuters) - Economistas pioraram suas contas para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) neste ano principalmente por uma queda nas receitas, mas ainda com margem ante a meta fiscal, conforme relatório Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia.

Segundo mediana de projeções coletadas até o quinto dia útil deste mês, a expectativa agora é de déficit primário de 86,250 bilhões de reais em 2020, sobre rombo de 82,335 bilhões de reais calculado no mês anterior.

O dado, contudo, segue confortavelmente distante da meta de um déficit de 124,1 bilhões de reais para este ano e é um pouco melhor que o rombo de 95,065 bilhões de reais de 2019, que acabou sendo piorado no apagar das luzes com a decisão do governo de capitalizar estatais.

A piora na estimativa para este ano veio na esteira de uma queda nas receitas líquidas projetadas, a 1,379 trilhão de reais (1,383 trilhão de reais antes), enquanto a conta de despesas ficou praticamente inalterada em 1,469 trilhão de reais.

Para 2021, a expectativa segundo o relatório Prisma passou a ser de déficit primário de 45,744 bilhões de reais, melhor que o patamar de 47,151 bilhões de reais no levantamento do mês passado. A meta indicada para o próximo ano é de um déficit de 68,5 bilhões de reais.

Apesar da melhoria apontada nas estimativas, o país fechará 2020 no vermelho pelo sétimo ano consecutivo, sem conseguir economizar para pagar os juros da dívida pública.

Ainda assim, os economistas consultados pelo Prisma veem a dívida em patamar bem mais baixo: 76,20% e 76,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e 2021, respectivamente, ante 78% e 78,07% no relatório do mês passado.

No fim de janeiro, o BC divulgou que a dívida bruta caiu a 75,8% do PIB em 2019 sobre 76,5% em 2018, primeiro recuo em seis anos, na esteira da venda de reservas pelo Banco Central e da antecipação de pagamentos pelo BNDES ao Tesouro.

(Por Marcela Ayres)

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