O governo federal fechou quase R$ 672 milhões em contratos para a área da Saúde em abril, aumento de 134,22% se comparado ao mesmo mês em 2020. Já em maio deste ano, o montante de licitações públicas no setor foi cerca de R$ 270 milhões, 0,85% menor em comparação com maio do ano passado. O levantamento foi realizado pelo cruzamento de dados do Portal da Transparência e Diário Oficial da União pela Effecti, startup especializada em tecnologia para licitantes.
Segundo a empresa, mesmo que o número de contratos tenha sido maior durante abril e maio de 2020, os respectivos meses em 2021 contaram com uma média simples de valores mais expressiva. Para comparação, abril de 2021 teve um acréscimo de 235% nos valores médios dos contratos na Saúde, enquanto maio registrou um valor médio 87% acima em relação a maio de 2020.
Acumulado do ano
Entre janeiro e abril de 2021, a administração pública realizou 754 contratos de licitações para a área da Saúde, totalizando recursos de R$ 8,8 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. O valor total desse período representa um salto de 245,83%, se compararmos com os contratos totais do ano passado inteiro, que teve R$ 2,5 bilhões (2.807 contratos) destinados às compras públicas no setor.
Entre os maiores contratos realizados no período, a Effecti destaca três do Departamento de Logística em Saúde (DLOG) para a aquisição de vacinas contra a covid-19 e contra a gripe. O fornecedor foi, nestas três ocasiões, a Fundação Butantan, que fechou um contrato de R$ 3,1 bilhões em fevereiro e contratos de R$ 2,6 bilhões e R$ 1,2 bilhão em janeiro.
O DLOG ocupa os nove primeiros lugares no ranking de maiores contratações para a Saúde, sendo cinco destes contratos com o Instituto Butantan.