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Exportação de frango do Brasil sobe 3,4% em maio e ajuda a equilibrar custos, diz ABPA

Publicado 09.06.2021, 18:38
Atualizado 09.06.2021, 19:40
© Reuters. Francisco Turra, presidente of the Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em São Paulo, Brasil.
23/08/2018
REUTERS/Leonardo Benassatto
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SÃO PAULO, (Reuters) - As exportações totais de carne de frango do Brasil (in natura e processada) atingiram 414,3 mil toneladas em maio, alta de 3,7% ante o mesmo período de 2020, afirmou a associação da indústria ABPA nesta quarta-feira, ressaltando que as vendas externas ajudam a equacionar custos de produção maiores.

A receita cambial proveniente dos embarques de frango em maio chegou a 656,3 milhões de dólares, desempenho 20,1% superior ao obtido um ano antes.

"O bom ritmo das vendas de carne de frango para o mercado internacional vem ajudando a equilibrar a pressão gerada pelos custos de produção às empresas que têm acesso às exportações, que representam em torno de 70% das plantas sob inspeção federal", disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Ele acrescentou que a demanda externa segue firme e o produto brasileiro manteve-se competitivo, "mesmo sendo abastecido por grãos caros" --em referência à matéria-prima utilizada na ração que vem pressionando as margens do setor.

Atualmente, a indústria brasileira de aves e suínos têm buscado milho em países vizinhos, como Argentina e Paraguai, como alternativa para lidar com a escassez interna e preços elevados do cereal. Grandes exportadoras do setor como JBS (SA:JBSS3) e BRF (SA:BRFS3) estão entre os importadores do insumo.

Ainda segundo a ABPA, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as exportações da proteína de frango chegaram a 1,846 milhão de toneladas, alta de 4,6% ante igual período do ano anterior. Em receita, a alta acumulada é de 4,8%, para 2,826 bilhões de dólares.

Entre os principais mercados compradores da carne no ano, foram destaques as Filipinas, com 61,9 mil toneladas (+65,3%), a Rússia, com 42,8 mil toneladas (+33,6%), o Reino Unido, com 41,7 mil toneladas (+41,4%) e o Chile com 39,7 mil toneladas (+152,9%), mostraram os dados.

SUÍNOS

Já as exportações brasileiras de carne suína, incluindo in natura e processados, totalizaram 102 mil toneladas em maio, leve queda de 0,3% no comparativo anual, informou a associação.

A receita gerada pelas vendas de maio alcançaram 253,2 milhões de dólares, 11,1% maior em relação ao quinto mês de 2020.

Entre janeiro e maio, as vendas externas de carne suína do Brasil chegaram a 453,9 mil toneladas, avanço de 18,44% no ano a ano. A receita acumulada atingiu 1,079 bilhão de dólares, aumento de 22,9%.

Entre os principais importadores da proteína no ano, se destacaram a China, com 238,7 mil toneladas (+29%); Chile, com 25,5 mil toneladas (+94%); Uruguai, com 17,5 mil toneladas (+12,2%); Argentina, com 12,2 mil toneladas (+63,4%); e Vietnã, com 9,4 mil toneladas (+27,4%).

"Os mercados da Ásia continuam como principais indicadores de tendência para as vendas de carne suína do Brasil", disse Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

© Reuters. Carne de frango em frigorífico em Itatinga (SP) 
04/10/2011
REUTERS/Paulo Whitaker

"Temos observado, contudo, uma significativa elevação da presença das nações importadoras da América do Sul entre os dez maiores importadores, o que é altamente positivo para o setor, especialmente do ponto de vista logístico", acrescentou ele.

Assim como para o frango, o diretor disse que as exportações contribuem para reduzir os impactos da alta de custos.

(Nayara Figueiredo)

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