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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 26.07.2023, 07:00
© Reuters.
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- O Federal Reserve se prepara para apresentar um esperado aumento de um quarto de ponto na taxa de juros, com os investidores atentos a quaisquer pistas sobre os futuros planos de política do banco central. Enquanto isso, a Microsoft e a Alphabet, empresa-mãe do Google, registram lucros sólidos, apesar dos ventos contrários decorrentes da desaceleração dos gastos dos clientes. Mas as empresas evitam descrever exatamente quanto planejam gastar no desenvolvimento de seus importantíssimos serviços de inteligência artificial generativa. No Brasil, destaque para lucro da Telefônica, dona da marca Vivo.

1. A decisão do Fed se aproxima

O Federal Reserve está amplamente cotado para aumentar as taxas de juros em 25 pontos-base após sua última reunião de dois dias na quarta-feira, o que significa que os holofotes provavelmente estarão ainda mais acesos para os comentários do presidente do banco central, Jerome Powell.

De acordo com a Ferramenta de monitoramento da taxa do Fed do Investing.com, há uma probabilidade de mais de 98% de que o Comitê Federal de Mercado Aberto, que define as taxas, eleve a taxa de referência dos fundos federais para uma faixa de 5,25% a 5,50%.

No entanto, ainda há dúvidas sobre como os formuladores de políticas veem o caminho a seguir para os custos dos empréstimos. Crucialmente, inflação, a meta central da campanha de longa data do Fed de aumentos agressivos das taxas, está mostrando sinais de arrefecimento.

As autoridades do Fed poderiam, portanto, sinalizar que o aumento projetado para hoje será o fim de seu ciclo de aperto. Porém, com as perspectivas de crescimento dos preços e da economia mais ampla dos EUA ainda incertas, há também a possibilidade de o banco optar por dar a si mesmo a flexibilidade para aumentar ainda mais as taxas, se necessário.

Os futuros das ações dos EUA caíram na quarta-feira, mas ficaram relativamente perto da linha plana, com os investidores se preparando para a decisão do Fed sobre as taxas e para um novo lote de lucros corporativos.

Às 8h (de Brasília), o contrato Dow futuros caiu 0,16%, o S&P futuros recuava 0,15%, e o Nasdaq 100 futuros perdia 0,27%.

Todos os principais índices encerraram a sessão anterior no verde, com o índice de referência S&P 500 atingindo seu nível mais alto em mais de um ano.

Após o sino, as gigantes da tecnologia Microsoft e Alphabet, controladora do Google, divulgaram uma receita melhor do que a esperada no segundo trimestre

2. Retornos resilientes para a Microsoft e a Alphabet

A Microsoft (NASDAQ:MSFT) e a Alphabet (NASDAQ:GOOGL) divulgaram lucros trimestrais melhores do que o previsto, uma vez que seus principais negócios tiveram um desempenho sólido, apesar da queda nos gastos dos clientes.

Para a Microsoft, o crescimento de sua principal divisão de computação em nuvem, o Azure, desacelerou para 27% em moedas constantes durante o período de abril a junho, uma vez que os clientes passaram a controlar os gastos diante da incerteza econômica. As ações caíram nas negociações pré-mercado dos EUA na quarta-feira.

No entanto, o valor do Azure ainda estava no limite superior do guidance da empresa, enquanto o grupo sediado em Redmond, Washington, também superou as estimativas de Wall Street para receita e lucro.

Enquanto isso, os próprios serviços de nuvem da Alphabet, bem como suas importantes operações de publicidade digital, superaram as expectativas. Thomas Monteiro, analista sênior da Investing.com, observou que os resultados indicam que "uma nova fase de crescimento" provavelmente está em andamento para o proprietário do Google. As ações subiram antes da negociação nos EUA.

Os executivos de ambas as empresas também abordaram seus planos para a inteligência artificial (IA) geradora, à medida que se intensifica a corrida para rentabilizar a tecnologia nascente. As empresas sugeriram que provavelmente gastarão mais nos próximos trimestres para construir novos data centers necessários para atender à crescente demanda por serviços de IA generativa. Entretanto, elas não informaram exatamente quanto planejam gastar.

3. Meta em espera

A Meta Platforms (NASDAQ:META) será o próximo gigante da tecnologia a divulgar os lucros do segundo trimestre, com a expectativa de que o proprietário da Facebook forneça sua própria atualização sobre publicidade digital e IA após o fechamento das negociações nos EUA na quarta-feira.

Em particular, os analistas estarão interessados em saber como o executivo-chefe Mark Zuckerberg planeja usar a IA para ajudar a otimizar os retornos sobre os gastos com publicidade. O foco também estará no esforço da Meta para monetizar serviços como a oferta de vídeos curtos do Instagram Reels e a plataforma de mensagens WhatsApp.

Os investidores provavelmente estarão ansiosos para receber uma atualização de status sobre o lançamento do Threads, que foi lançado no início deste mês como um rival do Twitter.

Em outros lugares, a temporada de lucros continua. A Coca-Cola Company (NYSE:KO), a Boeing (NYSE:BA) e a AT&T (NYSE:T) são apenas algumas das grandes marcas que devem divulgar seus resultados antes do sino de hoje.

4. Petróleo cai após aumento nos estoques dos EUA

Os preços do petróleo recuaram em relação às máximas de três meses, depois que dados do setor mostraram um aumento nos estoques dos EUA, sugerindo que os suprimentos não estavam tão apertados como se pensava anteriormente no importante mercado americano.

Dados do American Petroleum Institute, divulgados na terça-feira, mostraram que os estoques de petróleo bruto dos EUA aumentaram em 1,3 milhão de barris na semana passada. Os números oficiais da Administração de Informações sobre Energia serão estudados mais tarde na sessão para confirmação.

Às 8h, os contratos futuros do petróleo dos EUA foram negociados 0,99% mais baixos, a US$78,84 por barril, enquanto o contrato do Brent caiu 0,97%, para US$82,44 por barril.

Ambos os índices de referência atingiram seus níveis mais altos desde abril na terça-feira, impulsionados por preocupações com a oferta mais restrita e promessas das autoridades chinesas de reforçar a vacilante recuperação pós-covid da segunda maior economia do mundo e maior importador de petróleo bruto.

5. Lucro da Telefônica Brasil sobe 50% na base anual

A Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3), dona da marca Vivo, reportou lucro líquido consolidado de R$1,12 bilhão entre abril a junho, o que representa uma elevação de 50,3% ante igual período de 2022, informou a empresa em release de resultados nesta terça-feira, 25.

O lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação (Ebitda) totalizou R$5,085 bilhões no segundo trimestre deste ano, contra R$4,578 bilhões na mesma comparação.

A receita operacional líquida atingiu R$12,733 bilhões, alta de 7,6% em relação aos mesmos meses do ano passado. A média das estimativas de analistas compiladas pela plataforma InvestingPRO era de uma receita projetada em R$12,632 bilhões para a empresa de telecomunicações.

Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 0,38% no pré-mercado.

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