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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado nesta sexta-feira

Publicado 04.10.2019, 08:18
Atualizado 04.10.2019, 08:26
© Reuters.
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Investing.com - É o dia das folhas de pagamento. Espera-se que o Bureau of Labor Statistics anuncie outra desaceleração nas contratações, em meio a sinais crescentes de problemas na economia dos EUA, refletida pelo anúncio da HP de até 9.000 cortes de empregos na noite passada. As ações estavam em baixa antes do relatório. Enquanto isso, Hong Kong se aproxima da lei marcial e o Reino Unido continua a ir para o ralo do Brexit. Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros nesta sexta-feira, 4 de outubro.

1. Payroll vai confirmar a desaceleração?

Feliz dia das folhas de pagamento! O relatório mensal de emprego, chamado de PayRoll, às 9h30 atrairá ainda mais atenção do que o habitual hoje, na sequência de alguns dados sombrios desta semana que levaram o mercado a rever completamente a chance de novos cortes nas taxas de juros do Federal Reserve.

O número da manchete na criação de empregos não-agrícolas deve subir para 140.000, comparado com 130.000 no mês passado, enquanto o crescimento médio dos ganhos por hora deve permanecer saudável em 3,2%. Também espera-se que o carga horária média semanal permaneça inalterada em 34,4 horas.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deve falar às 15h00, potencialmente aprofundando as consequências dos números das folhas de pagamento para futuras políticas. De acordo com a Ferramenta Monitor de Taxa do Fed do Investing.com, a probabilidade implícita de outro corte de 25 pontos base na reunião de políticas deste mês aumentou para mais de 90%, ante pouco menos de 55% há uma semana.

LEIA MAIS: Dados de Emprego nos EUA Podem Derrubar as Ações e o Dólar?

2. Ações indicam abertura em baixa

Os mercados de ações dos EUA estão jogando na defesa antes dos grandes anúncios de folhas de pagamento. Às 7h (horário de Brasília), todos os três principais índices futuros caíam 0,4%, depois de recuperar sua força na quinta-feira.

Após o fechamento de quinta-feira, a HP anunciou que cortará até 9.000 empregos para aumentar a lucratividade e também expandirá seu programa de recompra e aumentará seu dividendo para manter os acionistas satisfeitos.

A BP confirmou que o CEO Bob Dudley, que estabilizou a empresa após o desastre do Deepwater Horizon, vai se aposentar. Ele será sucedido pelo atual chefe de operações da BP, Bernard Looney.

3. Hong Kong invoca estado de emergência; confiança nos negócios cai

A líder de Hong Kong, Carrie Lam, invocou uma lei de estado de emergência da era colonial para reprimir os manifestantes que fizeram campanha contra ela e sua proposta de legislação nos últimos quatro meses.

Lam disse que tornará ilegal o uso de máscaras faciais, uma medida que aumenta drasticamente a possibilidade de prender manifestantes, uma vez que centenas de milhares adotaram essa tática para evitar o reconhecimento facial pelas autoridades.

O índice de ações de Hong Kong caiu 1,5%, embora isso se deva em parte à confiança das empresas locais atingindo o menor nível em sete anos e meio, de acordo com resultados de pesquisas semelhantes de todo o mundo nesta semana.

4. Apple vai aumentar a produção do iPhone 11

A Apple (NASDAQ:AAPL) deve aumentar a produção de seu modelo iPhone 11 em cerca de 10%, de acordo com o jornal japonês Nikkei, sinalizando maior confiança na demanda após a decisão da empresa de reduzir o preço do telefone.

A empresa não comentou o relatório, mas o CEO Tim Cook disse ao jornal francês Les Echos que ele vê um grande ciclo de atualização no setor de smartphones se aproximando.

A notícia aumentou as ações dos fornecedores da Apple (NASDAQ:AAPL) na Ásia e na Europa na sexta-feira, com a AAC Holdings subindo 3,2% em Hong Kong e a fabricante de chips alemã Infineon Technologies subindo 1,0%, enquanto a AMS subia 1,9%.

5. Ainda a caminho de um Brexit sem acordo

A União Europeia concedeu ao Reino Unido uma semana para melhorar suas últimas propostas sobre como gerenciar o espinhoso problema da fronteira irlandesa após o Brexit.

A última iniciativa do primeiro-ministro britânico Boris Johnson foi desconsiderada pela Comissão da UE e pelo parlamento, e por vários estados membros na quinta-feira - principalmente pela Irlanda, cuja economia e segurança seriam mais diretamente afetadas por um Brexit desordenado.

A libra esterlina se estabilizou em cerca de US$ 1,2340 no pregão da manhã de sexta-feira na Europa, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido subia 0,1%.

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