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Fique por dentro das principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 04.09.2024, 08:07
© Reuters
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Os futuros das ações dos EUA fecharam em queda o primeiro pregão de setembro em Wall Street. Nomes da tecnologia viram os preços de suas ações caírem forte, com destaque para a Nvidia, cujos papéis estenderam a desvalorização nas negociações pré-mercado, devido à notícia de que órgãos reguladores dos EUA haviam emitido uma intimação para a empresa, como parte de uma investigação sobre possíveis práticas antitruste. No Brasil, autonomia do Banco Central em foco.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Expectativa para o relatório JOLTS

Os investidores terão a chance de saber a condição do mercado de trabalho dos EUA na quarta-feira com a divulgação dos principais números de vagas de emprego.

A pesquisa sobre abertura de vagas e rotatividade de mão de obra, que os economistas consideram um indicador da demanda de mão de obra mais ampla, deve mostrar que o número de vagas disponíveis diminuiu em julho para 8,090 milhões. Em junho, o número diminuiu modestamente para 8,184 milhões.

O dado servirá como um precursor para a publicação do tão esperado relatório folhas de pagamento não agrícolas (payroll), que será publicado na sexta-feira. É provável que os dados influenciem a forma como o presidente do Fed, Jerome Powell, aborda uma mudança esperada do foco em controlar a inflação para preparativos voltados para a proteção contra a perda de empregos. Powell disse em agosto que "chegou a hora" de ajustar a política monetária devido aos possíveis "riscos de queda" enfrentados pelo quadro de empregos nos EUA.

De acordo com a ferramenta FedWatch, monitorada de perto pela CME, os analistas estão praticamente convencidos de que o Fed implementará uma redução de 25 pontos-base nos custos de empréstimos na reunião de dois dias do banco central, que ocorrerá nos dias 17 e 18 de setembro. Atualmente, as taxas de juros estão em uma alta de 23 anos, entre 5,25% e 5,5%.

Os futuros de ações dos EUA caíram na quarta-feira, sugerindo uma extensão das quedas em Wall Street registradas na sessão anterior.

Às 8h04 (de Brasília), o contrato Dow futuros havia caído 0,19%, o S&P 500 futuros perdia 0,45%, e o Nasdaq 100 futuros estava em baixa de 0,83%.

As principais médias caíram na terça-feira, em um início negativo das negociações em setembro, após um agosto turbulento. Historicamente, setembro tem sido um dos piores meses para as ações, enquanto os investidores estão de olho nos dados iminentes do mercado de trabalho, que devem influenciar a magnitude de um possível corte futuro da taxa de juros do Federal Reserve.

O sentimento também foi prejudicado pelos resultados mais fracos do que o esperado da medida mensal da atividade industrial dos EUA do Institute for Supply Management, alimentando temores de uma desaceleração na maior economia do mundo.

O índice de referência S&P 500, o índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average e o índice de alta tecnologia Nasdaq Composto registraram a maior queda percentual diária desde agosto. As chamadas Sete Magníficas gigantes da tecnologia caíram, incluindo a Nvidia, uma das mais ricas em inteligência artificial, que caiu quase 10% e perdeu um recorde de US$ 279 bilhões em capitalização de mercado.

VEJA: Cotações das ações americanas no pré-mercado

2. O Departamento de Justiça envia intimação à Nvidia - Bloomberg News

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos enviou uma intimação à Nvidia (NASDAQ:NVDA)como parte de uma investigação mais profunda sobre possíveis práticas antitruste no titã da IA, de acordo com a Bloomberg News. As ações da Nvidia caíram mais de 3% nas negociações pré-mercado dos EUA após a notícia.

Citando fontes familiarizadas com o assunto, a Bloomberg disse que o DoJ está preocupado que a Nvidia esteja tornando mais difícil para os clientes mudarem de fornecedor e penaliza aqueles que não usam exclusivamente seus processadores otimizados para IA.

De acordo com um porta-voz da empresa citado pela Reuters, a Nvidia disse que seus compradores podem "escolher qualquer solução que seja melhor para eles", acrescentando que seus recentes resultados de sucesso de bilheteria demonstram que o negócio "vence por mérito".

O The Information informou no mês passado que o DoJ havia iniciado uma investigação sobre possíveis problemas de concorrência na Nvidia, após reclamações de rivais do grupo.

3. Nippon Steel (TYO:5401) promete que US Steel será administrada por americanos

A japonesa Nippon Steel afirmou que a gerência sênior e a maioria dos membros do conselho da US Steel (NYSE:X) serão americanos, se a compra planejada de US$ 14,9 bilhões da empresa dos EUA for concretizada.

A Nippon Steel acrescentou que a US Steel seria de propriedade de sua unidade Nippon Steel North America, sediada em Nova York, observando que a empresa está em operação nos Estados Unidos há mais de meio século.

Os comentários foram feitos depois que a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, manifestou preocupação com o acordo em um evento de campanha. Harris argumentou que a US Steel "deve continuar sendo de propriedade americana e operada por americanos", ecoando preocupações semelhantes expressas pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

LEIA TAMBÉM: Saiba quais são as melhores ações para investir.

4. Petróleo em alta

Os preços do petróleo registravam alta na quarta-feira, em meio a discussões sobre crescimento mundial e expectativas de volta das exportações da Líbia ao mercado.

Às 8h05, o contrato Brent subia 0,96%, para US$ 74,46 por barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) foram negociados 1,14% mais altos, a US$ 71,14 por barril, depois que ambos os contratos caíram mais de 4% na terça-feira.

Ambos os contratos caíram para o nível mais baixo desde dezembro, devido a sinais de um acordo para resolver a disputa política entre facções rivais na Líbia, que cortou a produção pela metade e restringiu as exportações.

ACOMPANHE: Cotações das commodities

5. Autonomia do Banco Central brasileiro em foco

Em meio a críticas do governo à atuação do Banco Central e ao patamar da taxa de juros, a autonomia da autarquia entra em pauta. A proposta de emenda à constituição (PEC) 65/2023 que trata da autonomia do Banco Central pode ser apreciada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta, conforme apontado pelo relator, senador Plínio Valério (PSDB-AM).

A PEC insere na Constituição a autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira do Banco Central, que estão previstas na Lei Complementar 179, de 2021, mas adiciona ainda a autonomia orçamentária.

O texto ainda prevê que o BC, hoje considerado autarquia de natureza especial, seja uma instituição de natureza especial organizada como empresa pública fiscalizada pelo Congresso Nacional, de acordo com o Senado.

Na prática, o BC poderia elaborar e executar seu próprio orçamento de forma independente e teria mais liberdade para contratação de servidores. Segundo o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a falta de autonomia administrativa e financeira pode asfixiar uma autoridade monetária desta natureza.

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