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Fique por dentro de 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 04.09.2019, 06:55
Atualizado 04.09.2019, 08:34
© Reuters.
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 4 de setembro, sobre os mercados financeiros:

1. Líder de Hong Kong retira projeto de lei controverso

Carrie Lam, chefe do conselho legislativo de Hong Kong, retirará formalmente um projeto de lei controverso que foi a faísca inicial do que agora se tornou mais de três meses de protestos cada vez mais intensos na ilha.

O projeto, que permitiria a extradição de cidadãos de Hong Kong para a China continental para julgamento, será retirado nas próximas 24 horas, informou o South China Morning Post, seguido pela Reuters.

No entanto, não ficou claro na reportagem se Lam havia solicitado ou recebido a aprovação de Pequim por retirar a proposta. Pequim reuniu tropas e policiais paramilitares do outro lado da fronteira, na vizinha Shenzhen, e declarou no início desta semana que se reservava o direito de declarar estado de emergência.

2. Libra sobe enquanto os oponentes do Brexit derrotam Johnson

A libra esterlina aumentou mais de 0,6% em relação ao dólar e 0,3% contra o euro depois que os legisladores se mexeram para reduzir o risco de um Brexit desordenado.

Os parlamentares britânicos vão votar um projeto de lei que atrasaria a saída do Reino Unido da UE até 31 de janeiro de 2020. O projeto foi possível graças a uma votação na terça-feira na qual opositores de um Brexit "sem acordo" assumiram o controle da agenda do governo no Parlamento.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sinalizou que pedirá uma eleição geral após perder o controle do processo do Brexit para os oponentes de uma saída desordenada da União Europeia. No entanto, para isso, ele precisa do apoio de dois terços dos legisladores. Depois de expulsar 21 rebeldes de seus próprios bancos, ontem à noite, Johnson não tem mais nenhum tipo de maioria na Câmara dos Comuns.

Os ganhos da libra foram limitados pela consciência de que outra eleição geral, que seria a terceira em quatro anos, não seria garantia de uma maioria decisiva no parlamento para qualquer resultado do Brexit.

3. Ações devem abrir em alta

As bolsas de valores dos EUA tem indicação para abrir acentuadamente mais altas apoiadas pelas notícias de Hong Kong, se recuperando após os dados divulgados na terça-feira sugerirem que a atividade no setor de industrial dos EUA começou a se contrair em agosto.

Às 8h30h, os futuros do Dow subiam 0,75%, enquanto o S&P 500 futuros tinha ganhos de 0,79%. Já os futuros da Nasdaq subiam 0,97%.

O mercado de ações de Hong Kong subiu à máxima desde 2011, assim influenciando a alta dos mercados europeus.

Além das notícias de Hong Long e Londres, as ações europeias e asiáticas também foram ajudadas por pesquisas com gerentes de compras (PMIs), mostrando que a atividade de serviços permaneceu amplamente estável em agosto, apesar da fraqueza contínua da indústria global.

4. Fed, Fed, Fed - e outros

É um dia pesado para os bancos centrais em todo o mundo, com autoridades do Federal Reserve apressando-se para dizer sua opinião antes do início do blecaute de notícias do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Primeiro, o presidente do Fed de Nova York, John Williams (NYSE:WMB), às 10h25, seguido por Michelle Bowman e James Bullard em eventos separados às 13h30, e o presidente do Fed de Minneapolis, Neal Kaskhari, às 10h25. E o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, às 16h15.

No exterior, a futura presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, está atualmente respondendo a perguntas do Parlamento Europeu, enquanto o chefe do Banco da Inglaterra, Mark Carney, também deve comparecer perante um comitê parlamentar do Reino Unido.

Mais cedo, o Reserve Bank da Austrália manteve suas taxas de juros inalteradas, enquanto o Banco do Canadá realizará sua reunião regular de política posteriormente.

5. Petróleo salta com esperanças macro, dados de exportação da Arábia Saudita

O Instituto Americano de Petróleo divulgará sua estimativa semanal sobre o petróleo bruto dos EUA às 17h30, em um cenário de temores crescentes pela demanda global devido à escalada da guerra comercial EUA-China e ao início da temporada de furacões.

Os dados oficiais do governo dos EUA devem ser entregues na quinta-feira, um dia depois do habitual, devido ao feriado do Dia do Trabalho na segunda-feira.

Os preços do petróleo, que caíram quase US$ 2 por barril na terça-feira, recuperaram cerca de metade dessas perdas durante a noite, ajudados, em parte, pelo aumento do sentimento de risco com as notícias de Hong Kong e do Reino Unido. Às 6h, o referencial americano, o WTI, estava cotado em US$ 54,24 por barril, enquanto a referência internacional Brent estava em US$ 54,48.

Um apoio adicional veio de dados oficiais, mostrando que as exportações de petróleo da Arábia Saudita caíam para uma baixa de 22 meses com 6,72 milhões de barris por dia em agosto, acalmando alguns temores de que o grupo de produtores da OPEP+ possa estar perdendo a disciplina do grupo.

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