Por Richard Cowan
WASHINGTON (Reuters) - O inquérito do Congresso dos Estados Unidos sobre falhas de segurança que permitiram o ataque fatal ao Capitólio em janeiro, cometido por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, voltou-se nesta quinta-feira para o inspetor-geral do departamento de polícia encarregado de proteger a sede da democracia norte-americana.
O Comitê de Administração da Câmara dos Deputados ouvirá um depoimento de Michael Bolton, inspetor-geral da polícia do Capitólio dos EUA que lidera a investigação sobre o preparo do departamento e sua reação aos episódios de violência do dia 6 de janeiro.
Estes inquéritos internos recomendaram que a polícia do Capitólio aprimore de imediato suas operações de inteligência e intensifique a prontidão de uma unidade que se ocupa de distúrbios civis.
Trump e alguns de seus colegas republicanos tentam minimizar o ataque, em que centenas de seus apoiadores invadiram o Capitólio na tentativa de interromper a certificação da vitória eleitoral do presidente, Joe Biden, no Congresso.
Cinco pessoas morreram, incluindo Brian Sicknick, membro da polícia do Capitólio, e muitos outros policiais sofreram ferimentos. Parlamentares foram obrigados a se abrigar em salas seguras enquanto as forças da lei combatiam os invasores.
Um resumo do relatório de Bolton ao Congresso apontou que a Unidade de Distúrbios Civis da polícia do Capitólio estava operando no dia "em um nível reduzido de prontidão" e que o departamento precisa melhorar seu manuseio de armas, munições e escudos.