ROMA (Reuters) - O total de mortes pelo surto de coronavírus na Itália subiu em 133 registros, para 366, afirmou a Agência de Proteção Civil, neste domingo, de longe o maior crescimento diário em fatalidades desde o começo da crise, mês passado.
O número total de casos na Itália, país europeu mais atingido pelo vírus na Europa, pulou 25%, de 5.883 para 7.375, no sábado, outro crescimento recorde.
O chefe da agência afirmou que, dos originalmente infectados, 622 recuperaram-se totalmente, em comparação a 589 no dia anterior.
Por volta de 650 pessoas estavam sob tratamento intensivo, em comparação a 567 anteriormente.
Como forma de tentar combater o avanço da doença, a Itália praticamente sitiou a sua rica região norte, neste domingo, inclusive a capital financeira Milão.
As restrições sem precedentes, que buscam limitar aglomerações e a movimentação de pessoas, causarão impacto em aproximadamente 16 milhões de pessoas. Foram assinadas como lei durante a noite pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Pelas novas medidas, as pessoas não podem entrar na Lombardia, região mais rica da Itália, ou deixá-la, assim como em 14 províncias de outras quatro regiões, incluindo as cidades de Veneza, Modena, Parma, Piacenza, Reggio Emilia e Rimini.