Por David Stanway e Clare Baldwin
XANGAI/SIHANOUKVILLE, Camboja (Reuters) - Autoridades se esforçavam nesta segunda-feira para rastrear centenas de passageiros de navios de cruzeiro ao redor do mundo, depois de uma norte-americana que estava a bordo de uma dessas embarcações testar positivo para o coronavírus, enfatizando os temores de uma disseminação global.
Na China continental, autoridades disseram que o número de casos do novo coronavírus subiu em 2.048, para 70.548, com 1.770 mortes. Fora da China, mais de 500 infecções foram confirmadas, a maioria em pessoas que viajaram de cidades chinesas, com cinco mortes --em Japão, Filipinas, Hong Kong, Taiwan e França.
Japão e Cingapura pareciam estar à beira da recessão ao passo que a epidemia afetava o turismo e cadeias de suprimento ao redor do mundo, enquanto a China impunha mais medidas restritivas para tentar impedir que o surto se espalhe.
A Holland America Line disse que estava trabalhando com governos e especialistas em saúde para rastrear passageiros que desembarcaram de seu navio de cruzeiro Westerdam, no Camboja, depois de uma norte-americana testar positivo na Malásia.
A linha de cruzeiro, de propriedade da gigante do setor Carnival (LON:CCL), disse que nenhum dos outros 1.454 passageiros e 802 tripulantes relataram quaisquer sintomas.
"Passageiros que já voltaram para casa serão contactados pelo seus departamentos de saúde locais e receberão mais informações", disse a companhia em comunicado.
O caso levantou questões sobre como empresas e países devem lidar com o monitoramento e quarentena para pessoas que possam ter sido expostas ao novo vírus, já que a mulher pelo período usual de incubação de 14 dias.