👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Servidores aprovam fim da greve no BC, último órgão que ainda estava paralisado

Publicado 05.07.2022, 14:49
Atualizado 05.07.2022, 21:30
© Reuters. Homem caminha em frente à sede do Banco Central, em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

Por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) - Os servidores do Banco Central aprovaram nesta terça-feira o fim da greve na autarquia, último órgão federal que ainda enfrentava paralisação.

A decisão foi tomada em assembleia na manhã desta terça, informou o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC, Fábio Faiad.

A mobilização no BC foi iniciada no início do ano, com interrupções parciais, e foi ampliada para uma greve no começo de abril. O fim da paralisação, assim como nas outras carreiras, ocorreu mesmo sem a liberação de reajustes ou outros benefícios pelo governo.

De acordo com o ministério da Economia, os servidores do Banco Central eram os únicos que seguiam em greve. A Receita Federal está em operação padrão, mas os empregados não chegaram a entrar em greve.

Neste ano, segundo a pasta, também foram registradas greves ou operações padrão no INSS, Tesouro Nacional, Controladoria-Geral da União, Comissão de Valores Mobiliários e ministérios do Trabalho e Previdência e da Educação, além de carreiras de comércio exterior, planejamento e orçamento, políticas públicas e gestão governamental, policiais penais federais, delegados da Polícia Federal e auditores fiscais agropecuários.

O Executivo tinha até o fim de junho para definir, aprovar e sancionar todas as regras e reservas orçamentárias caso fosse conceder reajustes ainda neste ano. A lei eleitoral proíbe a liberação desses benefícios nos seis meses finais de mandato do presidente.

Durante as negociações, o governo chegou a indicar que liberaria um aumento linear de 5% a todos os servidores federais a partir de julho deste ano, mas o plano travou e não foi efetivado. A ideia de aumentar o vale alimentação do funcionalismo neste ano também não saiu do papel.

Agora, as categorias pressionam para que as contas federais de 2023 prevejam dinheiro para reajustes. Embora a lei proíba que o governo conceda benefícios com efeito no próximo mandato, é permitido reservar recursos no Orçamento do ano que vem para que a próxima gestão efetive, ou não, o aumento.

O Ministério da Economia informou que o valor reservado para reajustes nas diretrizes do Orçamento de 2023 é de 11,7 bilhões de reais, ressaltando que a proposta de Lei Orçamentária com o valor final será apresentada no fim de agosto.

A pasta informou ainda que mantém diálogo com os órgãos e entidades representativas dos servidores públicos, independentemente de movimentos grevistas.

“Os pleitos relativos às relações de trabalho que possuam pautas não remuneratórias continuarão sendo tratados pelas áreas técnicas”, disse.

© Reuters. Homem caminha em frente à sede do Banco Central, em Brasília
22/03/2022
REUTERS/Adriano Machado

As paralisações de categorias afetaram serviços e atrasaram a divulgação de indicadores. No BC, por exemplo, foram impactados projetos internos e as apresentações de dados econômicos.

Com o fim da greve, o BC informou que as divulgações passadas serão atualizadas assim que possível.

(Edição de Luana Maria Benedito)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.