Por Renee Hickman
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros do trigo negociados na bolsa de Chicago atingiram, pelo segundo dia, picos não vistos desde janeiro, com a persistência da ansiedade em relação às condições climáticas secas para a Rússia, um dos principais exportadores da commodity.
Os contratos futuros do milho subiram, seguindo o trigo, enquanto os da soja caíram, com investidores observando o progresso do plantio nos Estados Unidos e as perspectivas de colheita na América do Sul.
Os contratos futuros da soja também foram prejudicados pela fraqueza do mercado de óleo de soja e pela pressão contínua dos preços mais baixos dos grãos brasileiros no mercado global, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities.
O contrato de trigo mais ativo na CBOT fechou em alta de 7,50 centavos, a 6,2050 dólares o bushel, depois de atingir o nível mais alto desde 26 de janeiro, a 6,2350 dólares.
O tempo seco em algumas regiões produtoras de trigo da Rússia e dos EUA manteve a atenção voltada para os riscos climáticos da primavera para as safras do hemisfério norte, incentivando investidores a cobrir algumas de suas grandes posições vendidas em trigo.
As previsões mostravam um alívio limitado das chuvas no sul da Rússia até pelo menos o início de maio, embora partes das planícies dos EUA pudessem receber umidade nesta semana.
O milho CBOT subiu 3,50 centavos, para 4,52 dólares o bushel, e a soja caiu 1,75 centavo, para 11,7975 dólares o bushel.
Para o milho e a soja, a chuva e as temperaturas mais frias na região do Meio-Oeste dos EUA podem prejudicar o progresso do plantio nesta semana.