Buenos Aires, 17 nov (EFE).- Os bancos centrais da Argentina e da China ativaram nesta segunda-feira o segundo lance de seu acordo de troca de moedas locais por meio de uma solicitação por parte do país sul-americano que permitiu que as reservas monetárias aumentassem hoje em US$ 500 milhões.
O Banco Central argentino já tinha recebido no último dia 30 de outubro uma quantia em iuanes equivalente a US$ 814 milhões para reforçar as reservas monetárias.
"Esta troca demonstra mais uma vez a estreita relação entre ambas instituições e o compromisso dos dois países para garantir a associação estratégica integral", disse hoje em comunicado a autoridade monetária argentina, que não detalhou o montante do segundo lance do acordo.
De todas as formas, ao informar mais tarde do balanço diário das reservas, estas se viram aumentadas em US$ 500 milhões como consequência do ingresso do segundo lance deste acordo de troca com a China.
A operação, segundo destacou a autoridade monetária argentina, "contribui para o fortalecimento das reservas internacionais e constitui um respaldo à implementação das políticas financeira, cambial e monetária do Banco Central".
No marco deste acordo, denominado "swap" de moedas, o Banco Central argentino poderá solicitar trocas de um máximo equivalente a cerca de US$ 11 bilhões.
O acordo assinado em julho é válido por três anos, renovável anualmente, com uma taxa de juros de entre 6% e 7% anual.
Argentina e China tinham assinado em 2009 um acordo deste tipo por três anos, com possibilidade de intercambiar divisas por até US$ 10,2 bilhões.