Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta terça-feira, apoiado em ações de matérias-primas e papéis que se beneficiam da valorização do dólar ante real, após apurar na véspera a maior queda diária em quase dois meses.
O Ibovespa avançou 0,41 por cento, a 58.020 pontos. O volume financeiro somou 6,5 bilhões de reais.
Na segunda-feira, o índice caiu 2,2 por cento.
Wall Street corrobou com a recuperação do pregão brasileiro, em meio à alta de ações de tecnologia e dados fortes do mercado imobiliário dos Estados Unidos.
Investidores seguem à espera do discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, aguardado para sexta-feira, durante a conferência de Jackson Hole nos EUA.
Do cenário doméstico, a pauta política ocupou as atenções com perspectiva de votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.
DESTAQUES
- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 2,59 e as ordinárias avançando 3,18 por cento, conforme os preços do petróleo abandonaram fraqueza inicial e fecharam em alta.
- VALE encerrou com as preferenciais com ganho de 1,54 por cento e as ordinárias em alta 2,01 por cento, favorecidas pelo avanço dos preços do minério de ferro na China.
- USIMINAS (SA:USIM5) avançou 3,32 por cento, com as siderúrgicas voltando a figurar entre as maiores altas do Ibovespa, mesmo com dados mais fracos sobre a venda de aços planos no país.
- FIBRIA saltou 6,77 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa, seguida por SUZANO, que subiu 4,61 por cento, encontrando suporte na alta do dólar ante o real para alguma recuperação, conforme amargam fortes perdas no acumulado do ano.
- HYPERMARCAS caiu 2,73 por cento, tendo como pano de fundo corte na recomendação das ações pelo HSBC para "manter" e dados mais fracos de vendas em farmácias RAIA DROGASIL cedeu 1,27 por cento.