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Desemprego cai nos EUA, mas analistas não veem melhora no mercado

Publicado 04.11.2011, 15:53
Atualizado 04.11.2011, 16:07

Washington, 4 nov (EFE).- O Governo americano divulgou um relatório nesta sexta-feira que mostra a queda de um décimo do índice de desemprego, até 9%, embora o resultado não reflita uma melhora no mercado de trabalho.

O ganho de empregos de outubro foi o mais baixo em quatro meses, e menor do que a previsão dos analistas. De acordo com o relatório, em outubro o setor privado ganhou 104 mil empregos, mas no público foram perdidos 24 mil, por isso o aumento líquido ficou em 80 mil, contra os 158 mil criados em setembro.

Em outubro, o setor de serviços profissionais e negócios acrescentou 32 mil empregos, o de hotéis, restaurantes e entretenimento 22 mil, e o de saúde, 12 mil. Entretanto, o setor da construção, considerado chave para a reativação econômica, sofreu um corte de 20 mil postos de trabalho, o maior desde janeiro.

O dado positivo é que o índice de desemprego está em seu nível mais baixo desde abril. Esse índice esteve acima de 8% desde fevereiro de 2009, o período mais longo com uma taxa tão alta desde que as estatísticas começaram em 1948.

Embora até agora tenham sido criados mais de um milhão de empregos nos EUA, esse aumento não é suficiente para acompanhar o crescimento da população e empurrar para baixo o número de desempregados, que chega a 14 milhões.

O chefe do Conselho Presidencial de Assessores Econômicos da Casa Branca, Alan Krueger, admitiu em comunicado que a taxa de desemprego continua sendo alta e que o ritmo de melhora não é rápido o suficiente.

O mais preocupante é que os especialistas concordam que o desemprego será mantido em torno de 9% por pelo menos mais dois anos. Além disso, os novos cálculos do Federal Reserve (Fed, banco central americano) também não são encorajadores.

De acordo com as previsões do Fed, os EUA crescerão este ano entre 1,6% e 1,7%, enquanto em junho as previsões eram entre 2,7% e 2,9%. Já o desemprego se manterá entre 9% e 9,1%, contra a estimativa anterior de entre 8,6% e 8,9%.

Perante este sombrio panorama econômico, o presidente do Fed, Ben Bernanke, defendeu na quarta-feira as políticas expansivas e afirmou que "novas medidas permanecem sobre a mesa", ao término de uma reunião de dois dias do Comitê de Mercado Aberto.

"A política monetária pode ser menos poderosa que no passado, mas está afetando o crescimento econômico. A situação econômica seria pior se não tivéssemos tomado estas medidas", afirmou Bernanke.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defende um plano de criação de emprego avaliado em US$ 447 bilhões, e solicita sua aprovação com insistência no Congresso desde que o apresentou em setembro.

O problema é que os legisladores republicanos rejeitaram o plano de Obama em várias votações realizadas no Senado, a última na quinta-feira, porque não estão de acordo com os novos impostos e com o elevado orçamento da proposta.

Em uma conferência telefônica, a secretária americana de Trabalho, Hilda Solis, destacou a perda de trabalhos na construção e no setor público, e pediu ao Congresso que aprove o plano de emprego do presidente. EFE

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