Investing.com – Os contratos futuros de café retomaram a tendência de queda nesta quarta-feira, aproximando-se da baixa de 15 meses da semana passada, uma vez que as especulações acerca de uma safra recorde do Brasil continuaram prejudicando o sentimento em relação à commodity.
Na ICE Futures Exchange, o café arábica para entrega em março foi negociado a US$ 2,0403 por libra-peso, durante as negociações europeias da tarde, caindo 0,79%.
Anteriormente, os futuros caíram até 1,1%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 2,0353 por libra-peso.
Na semana passada, os preços do café caíram abaixo do nível de US$ 2,00 por libra-peso, pela primeira vez desde novembro de 2010, porque os traders estavam de olho na enorme colheita do maior produtor de grão, Brasil, e porque os especuladores forçaram a baixa dos preços.
O Neumann Kaffee Gruppe anunciou, na terça-feira, que a próxima safra 2012-13 do café arábica brasileiro deve chegar a 55,0 milhões de sacas.
Isso excederia o recorde de 48,5 milhões de sacas em 2002. Uma saca de café pesa 60 quilos (132 libras). A maioria das colheitas de café no Brasil começa em maio.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café arábica. O café arábica é cultivado principalmente na América Latina e preparado por empresas de especialidades.
A safra recorde do Brasil fez os grandes Goldman Sachs e Barclays Capital diminuírem imediatamente suas respectivas previsões de preço médio do café.
Em um relatório publicado na terça-feira, o Goldman citou as “expectativas de produção recorde do Brasil” como o principal fator por trás de sua visão pessimista sobre o grão.
“No futuro, esperamos que a resposta da safra 2012-13 às recentes altas dos preços do café gere provavelmente um superávit sob as condições meteorológicas”, informou o relatório.
Separadamente, o banco de investimentos BarCap disse que os preços estavam prontos para mais quedas no curto prazo, ponderados por uma antecipada safra recorde do Brasil, uma redução no crescimento do consumo das economias dos mercado emergentes e um fraco padrão climático.
O preços encontraram um pouco de apoio após a Organização Internacional do Café (OIC) ter informado que o consumo mundial do grão cresceu quase 2%, para uma estimativa de 136,5 milhões de sacas em 2011, citando a demanda cada vez maior dos mercados emergentes.
“Esse aumento pode ser atribuído à demanda cada vez maior dos mercados emergentes, aumento no consumo interno dos países exportadores e à resiliência do consumo de café frente à atual crise econômica”, disse a OIC em um relatório.
A OIC observou que as previsões da demanda futura do café continuam sendo promissoras, citando o crescimento de nichos de mercado nos países consumidores já tradicionais e o surgimento de novos consumidores em mercados emergentes e países exportadores.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de algodão para entrega em maio caíram 0,25%, para negociação a US$ 0,9273 por libra-peso, enquanto os futuros de açúcar para entrega em março subiram 0,67%, para negociação a USD 0,2555 por libra-peso.
Na ICE Futures Exchange, o café arábica para entrega em março foi negociado a US$ 2,0403 por libra-peso, durante as negociações europeias da tarde, caindo 0,79%.
Anteriormente, os futuros caíram até 1,1%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 2,0353 por libra-peso.
Na semana passada, os preços do café caíram abaixo do nível de US$ 2,00 por libra-peso, pela primeira vez desde novembro de 2010, porque os traders estavam de olho na enorme colheita do maior produtor de grão, Brasil, e porque os especuladores forçaram a baixa dos preços.
O Neumann Kaffee Gruppe anunciou, na terça-feira, que a próxima safra 2012-13 do café arábica brasileiro deve chegar a 55,0 milhões de sacas.
Isso excederia o recorde de 48,5 milhões de sacas em 2002. Uma saca de café pesa 60 quilos (132 libras). A maioria das colheitas de café no Brasil começa em maio.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café arábica. O café arábica é cultivado principalmente na América Latina e preparado por empresas de especialidades.
A safra recorde do Brasil fez os grandes Goldman Sachs e Barclays Capital diminuírem imediatamente suas respectivas previsões de preço médio do café.
Em um relatório publicado na terça-feira, o Goldman citou as “expectativas de produção recorde do Brasil” como o principal fator por trás de sua visão pessimista sobre o grão.
“No futuro, esperamos que a resposta da safra 2012-13 às recentes altas dos preços do café gere provavelmente um superávit sob as condições meteorológicas”, informou o relatório.
Separadamente, o banco de investimentos BarCap disse que os preços estavam prontos para mais quedas no curto prazo, ponderados por uma antecipada safra recorde do Brasil, uma redução no crescimento do consumo das economias dos mercado emergentes e um fraco padrão climático.
O preços encontraram um pouco de apoio após a Organização Internacional do Café (OIC) ter informado que o consumo mundial do grão cresceu quase 2%, para uma estimativa de 136,5 milhões de sacas em 2011, citando a demanda cada vez maior dos mercados emergentes.
“Esse aumento pode ser atribuído à demanda cada vez maior dos mercados emergentes, aumento no consumo interno dos países exportadores e à resiliência do consumo de café frente à atual crise econômica”, disse a OIC em um relatório.
A OIC observou que as previsões da demanda futura do café continuam sendo promissoras, citando o crescimento de nichos de mercado nos países consumidores já tradicionais e o surgimento de novos consumidores em mercados emergentes e países exportadores.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de algodão para entrega em maio caíram 0,25%, para negociação a US$ 0,9273 por libra-peso, enquanto os futuros de açúcar para entrega em março subiram 0,67%, para negociação a USD 0,2555 por libra-peso.