Investing.com - O dólar norte-americano encerrou a semana em alta em relação ao euro e ao iene, com o euro apresentando queda acentuada na sexta-feira, em meio a novas preocupações acerca da crise da dívida da região, enquanto o iene enfraqueceu após o Banco do Japão ter reiterado seu compromisso de não manter a política monetária rígida.
O euro caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, depois que dados oficiais mostraram que as vendas de varejo na Alemanha caíram 1,6% em janeiro, em comparação com as expectativas de um aumento de 0,5%, gerando novas preocupações acerca das perspectivas para a maior economia da zona do euro.
O euro ampliou suas perdas após o governo da Espanha ter elevado sua meta de déficit orçamental para 5,8% do produto interno bruto (PIB) em 2012, comparada a uma meta anterior de 4,4%.
O euro esteve sob forte pressão de venda na quarta-feira, depois que o Banco Central Europeu (BCE) alocou € 529,5 bilhões em empréstimos para 800 credores em sua segunda operação de refinanciamento de longo prazo, em meio a preocupações de que a ação foi equivalente à flexibilização monetária quantitativa.
Em contrapartida, o dólar norte-americano recuperou forças após o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ter reduzido as expectativas de uma terceira rodada de flexibilização da política monetária, em depoimento ao Congresso, na quarta-feira, depois de ter reconhecido a recente melhora no mercado de trabalho e de ter dito que o aumento nos preços do petróleo poderá provocar um aumento da inflação.
As declarações foram feitas após o Departamento do Comércio dos EUA ter informado que o PIB cresceu a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 3,0% durante o quarto trimestre, em comparação a uma estimativa preliminar de 2,8%.
Outros relatórios na semana passada continuaram desenhando um quadro misto da recuperação econômica dos EUA. Dados divulgados na terça-feira mostraram que as encomendas de bens duráveis nos EUA caíram para uma baixa de três anos em janeiro.
O Institutp de Gestão de Abastecimento (ISM) disse, na quinta-feira, que a atividade manufatureira nos EUA cresceu a um ritmo mais lento que o esperado em fevereiro, enquanto dados oficiais mostraram que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram levemente na semana anterior, mantendo-se perto do nível mais baixo desde março de 2008.
O iene caiu para uma nova baixa de nove meses em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, depois que dados oficiais mostraram que o índice de preços ao consumidor (IPC) do Japão caiu em janeiro a 0,1% anualizado.
Após a divulgação dos dados, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, reiterou o compromisso do banco com relação a cumprir uma meta de inflação de 1%, mantendo a política monetária mais flexível.
A libra esterlina também apresentou queda acentuada em relação a um dólar norte-americano amplamente mais forte, na sexta-feira, depois de encontrar apoio, no início da semana, a partir das reduções nas expectativas dos investidores quanto às expectativas de mais medidas de flexibilização monetária por parte do Banco da Inglaterra.
Na próxima semana, os investidores estarão focados nos dados de sexta-feira dos EUA sobre as folhas de pagamento não agrícolas, para medir a força da recuperação econômica do país. Os participantes do mercado também continuarão observando os progressos dos acontecimentos na Europa, antes do anúncio da taxa de juros por parte do BCE e do Banco da Inglaterra, na quinta-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros acontecimentos significativos que podem vir a afetar os mercados.
Segunda-feira, 5 março
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os lucros operacionais das empresas, um indicador importante da saúde econômica. O país também deve divulgar dados da indústria sobre a atividade do setor de serviços e um relatório sobre o anúncios de empregos, um indicador importante da demanda no mercado de trabalho.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica global. O Reino Unido, por sua vez, deve publicar dados sobre o crescimento do setor de serviços, o principal indicador da saúde econômica.
Ainda na Europa, a zona euro também deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, bem como dados revistos sobre o crescimento do setor de serviços e um relatório sobre a confiança dos investidores.
No fim da segunda-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, enquanto o Institute of Supply Management deve divulgar um relatório sobre o crescimento do setor de serviços.
Terça-feira, 6 março
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar a sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa de juros, que contém importantes informações sobre as condições econômicas atuais, da perspectiva do banco. A Austrália também deve publicar um relatório sobre a balança corrente do país.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a média de receita em dinheiro, que está intimamente relacionada com os gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve publicar dados da indústria sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores. A zona do euro, por sua vez, deve publicar dados revistos sobre o PIB do quarto trimestre.
No final do dia, o Canadá deve divulgar um relatório sobre a atividade manufatureira, o principal indicador da força econômica.
Quarta-feira, 7 de março
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre o PIB do quarto trimestre, o indicador da atividade econômica e o principal indicador da saúde da economia.
Na Europa, o Banco Nacional da Suíça (BNS) deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira, que fornece aos investidores com ideias acerca das operações do banco no mercado de câmbio. Ainda na Europa, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante de produção.
Os EUA deve publicar um relatório sobre as folhas de pagamento não agrícolas. O país também deve liberar dados revistos sobre a produtividade não agrícola e os custos trabalhistas, que são importantes indicadores inflacionários, bem como divulgar um relatório sobre os estoques de petróleo bruto.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador essencial da atividade futura de construção.
Além disso, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar a sua taxa básica de juros e uma coletiva de imprensa para discutir a política monetária.
Quinta-feira, 8 de março
O Japão deve produzir dados finais sobre o PIB do quarto trimestre, bem como relatórios sobre os financiamentos bancários, a balança corrente, o índice de preços do PIB e dados preliminares sobre as encomendas de ferramentas para máquinas.
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas empregadas, bem como dados sobre a taxa geral de desemprego, o principal indicador da saúde econômica.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre o IPC, que representa a maior parte da inflação global do país.
Na zona euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, o principal indicador da saúde econômica. Além disso, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros; o anúncio será seguido por uma coletiva de imprensa, acompanhada bem de perto, na qual o presidente do BCE, Mario Draghi, discutirá a política monetária.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra também deve anunciar a sua taxa básica de juros.
Também na quinta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, um indicador importante da saúde econômica.
Enquanto isso, o Banco do Canadá deve anunciar a sua taxa básica de juros; a declaração da taxa do banco proporcionará aos investidores importantes ideias sobre as condições econômicas atuais, da perspectiva do banco.
O Canadá também deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços das habitações e um relatório da indústria sobre a construção de novas habitações.
Sexta-feira, 9 de março
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Na zona euro, a França deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, o principal indicador da saúde econômica.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a produção manufatureira e industrial, bem como relatórios sobre a inflação aos preços do produtor e sobre as previsões de inflação ao consumidores. No final do dia, o Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social deve divulgar sua previsão mensal do PIB.
Na América do Norte, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas empregadas, bem como dados sobre a taxa global de desemprego, o principal indicador da saúde econômica. Além disso, o país deve publicar relatórios sobre a balança comercial e sobre a produtividade trabalhista, um importante indicador inflacionário.
Os EUA resumem a semana com dados oficiais sobre as folhas de pagameto não agrícolas e sobre a taxa de desemprego, os principais indicadores da saúde econômica, além de dados sobre a balança comercial e ganhos médios por hora.
O euro caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, depois que dados oficiais mostraram que as vendas de varejo na Alemanha caíram 1,6% em janeiro, em comparação com as expectativas de um aumento de 0,5%, gerando novas preocupações acerca das perspectivas para a maior economia da zona do euro.
O euro ampliou suas perdas após o governo da Espanha ter elevado sua meta de déficit orçamental para 5,8% do produto interno bruto (PIB) em 2012, comparada a uma meta anterior de 4,4%.
O euro esteve sob forte pressão de venda na quarta-feira, depois que o Banco Central Europeu (BCE) alocou € 529,5 bilhões em empréstimos para 800 credores em sua segunda operação de refinanciamento de longo prazo, em meio a preocupações de que a ação foi equivalente à flexibilização monetária quantitativa.
Em contrapartida, o dólar norte-americano recuperou forças após o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, ter reduzido as expectativas de uma terceira rodada de flexibilização da política monetária, em depoimento ao Congresso, na quarta-feira, depois de ter reconhecido a recente melhora no mercado de trabalho e de ter dito que o aumento nos preços do petróleo poderá provocar um aumento da inflação.
As declarações foram feitas após o Departamento do Comércio dos EUA ter informado que o PIB cresceu a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 3,0% durante o quarto trimestre, em comparação a uma estimativa preliminar de 2,8%.
Outros relatórios na semana passada continuaram desenhando um quadro misto da recuperação econômica dos EUA. Dados divulgados na terça-feira mostraram que as encomendas de bens duráveis nos EUA caíram para uma baixa de três anos em janeiro.
O Institutp de Gestão de Abastecimento (ISM) disse, na quinta-feira, que a atividade manufatureira nos EUA cresceu a um ritmo mais lento que o esperado em fevereiro, enquanto dados oficiais mostraram que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram levemente na semana anterior, mantendo-se perto do nível mais baixo desde março de 2008.
O iene caiu para uma nova baixa de nove meses em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, depois que dados oficiais mostraram que o índice de preços ao consumidor (IPC) do Japão caiu em janeiro a 0,1% anualizado.
Após a divulgação dos dados, o presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, reiterou o compromisso do banco com relação a cumprir uma meta de inflação de 1%, mantendo a política monetária mais flexível.
A libra esterlina também apresentou queda acentuada em relação a um dólar norte-americano amplamente mais forte, na sexta-feira, depois de encontrar apoio, no início da semana, a partir das reduções nas expectativas dos investidores quanto às expectativas de mais medidas de flexibilização monetária por parte do Banco da Inglaterra.
Na próxima semana, os investidores estarão focados nos dados de sexta-feira dos EUA sobre as folhas de pagamento não agrícolas, para medir a força da recuperação econômica do país. Os participantes do mercado também continuarão observando os progressos dos acontecimentos na Europa, antes do anúncio da taxa de juros por parte do BCE e do Banco da Inglaterra, na quinta-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros acontecimentos significativos que podem vir a afetar os mercados.
Segunda-feira, 5 março
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os lucros operacionais das empresas, um indicador importante da saúde econômica. O país também deve divulgar dados da indústria sobre a atividade do setor de serviços e um relatório sobre o anúncios de empregos, um indicador importante da demanda no mercado de trabalho.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica global. O Reino Unido, por sua vez, deve publicar dados sobre o crescimento do setor de serviços, o principal indicador da saúde econômica.
Ainda na Europa, a zona euro também deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, bem como dados revistos sobre o crescimento do setor de serviços e um relatório sobre a confiança dos investidores.
No fim da segunda-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, enquanto o Institute of Supply Management deve divulgar um relatório sobre o crescimento do setor de serviços.
Terça-feira, 6 março
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar a sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa de juros, que contém importantes informações sobre as condições econômicas atuais, da perspectiva do banco. A Austrália também deve publicar um relatório sobre a balança corrente do país.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a média de receita em dinheiro, que está intimamente relacionada com os gastos dos consumidores.
O Reino Unido deve publicar dados da indústria sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores. A zona do euro, por sua vez, deve publicar dados revistos sobre o PIB do quarto trimestre.
No final do dia, o Canadá deve divulgar um relatório sobre a atividade manufatureira, o principal indicador da força econômica.
Quarta-feira, 7 de março
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre o PIB do quarto trimestre, o indicador da atividade econômica e o principal indicador da saúde da economia.
Na Europa, o Banco Nacional da Suíça (BNS) deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira, que fornece aos investidores com ideias acerca das operações do banco no mercado de câmbio. Ainda na Europa, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante de produção.
Os EUA deve publicar um relatório sobre as folhas de pagamento não agrícolas. O país também deve liberar dados revistos sobre a produtividade não agrícola e os custos trabalhistas, que são importantes indicadores inflacionários, bem como divulgar um relatório sobre os estoques de petróleo bruto.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador essencial da atividade futura de construção.
Além disso, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar a sua taxa básica de juros e uma coletiva de imprensa para discutir a política monetária.
Quinta-feira, 8 de março
O Japão deve produzir dados finais sobre o PIB do quarto trimestre, bem como relatórios sobre os financiamentos bancários, a balança corrente, o índice de preços do PIB e dados preliminares sobre as encomendas de ferramentas para máquinas.
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas empregadas, bem como dados sobre a taxa geral de desemprego, o principal indicador da saúde econômica.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre o IPC, que representa a maior parte da inflação global do país.
Na zona euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, o principal indicador da saúde econômica. Além disso, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros; o anúncio será seguido por uma coletiva de imprensa, acompanhada bem de perto, na qual o presidente do BCE, Mario Draghi, discutirá a política monetária.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra também deve anunciar a sua taxa básica de juros.
Também na quinta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, um indicador importante da saúde econômica.
Enquanto isso, o Banco do Canadá deve anunciar a sua taxa básica de juros; a declaração da taxa do banco proporcionará aos investidores importantes ideias sobre as condições econômicas atuais, da perspectiva do banco.
O Canadá também deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços das habitações e um relatório da indústria sobre a construção de novas habitações.
Sexta-feira, 9 de março
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Na zona euro, a França deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, o principal indicador da saúde econômica.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a produção manufatureira e industrial, bem como relatórios sobre a inflação aos preços do produtor e sobre as previsões de inflação ao consumidores. No final do dia, o Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social deve divulgar sua previsão mensal do PIB.
Na América do Norte, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas empregadas, bem como dados sobre a taxa global de desemprego, o principal indicador da saúde econômica. Além disso, o país deve publicar relatórios sobre a balança comercial e sobre a produtividade trabalhista, um importante indicador inflacionário.
Os EUA resumem a semana com dados oficiais sobre as folhas de pagameto não agrícolas e sobre a taxa de desemprego, os principais indicadores da saúde econômica, além de dados sobre a balança comercial e ganhos médios por hora.