Investing.com – Os contratos futuros da soja subiram nesta terça-feira pelo terceiro dia consecutivo, sendo negociados bem perto da alta de seis meses da sessão anterior, uma vez que as atuais preocupações acerca das culturas afetadas pela seca nos principais produtores sul-americanos de soja continuaram elevando os preços da commodity.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de soja para entrega em maio foram negociados a US$ 13,8712 por bushel, durante as negociações europeias da manhã, avançando 0,56%.
Anteriormente, os futuros subiram até 0,65%, para negociação em uma alta da sessão, a US$ 13,8725 por bushel. Na segunda-feira, os preços atingiram US$ 13,8812, a maior alta desde 14 de setembro.
Os contratos futuros de soja se recuperaram em quase 14% desde o início de fevereiro, incluindo um aumento de quase 6% em março, uma vez que o sentimento do mercado foi dominado, nos últimos meses, pelas preocupações com as safras prejudicadas dos principais produtores sul-americanos de soja e pelas esperanças de que a demanda da China, principal consumidor do grão, permanecerá robusta no curto prazo.
As preocupações com as safras de soja no Brasil permaneceram após a AgRural, consultoria brasileira de commodities, reduziu ainda mais sua previsão para a produção de soja brasileira na temporada 2011-12.
A AgRural agora vê o Brasil colhendo 66,68 milhões de toneladas de soja, uma queda de 1,9% em comparação com a previsão que a empresa fez para o mês anterior, e 11,5% a menos que a safra 2010-11.
A revisão para baixo foi divulgada depois que o Oil World, influente grupo do setor, reduziu, na semana passada, sua estimativa da safra de soja do Brasil em 1,5 milhões de toneladas, para 66,5 milhões de toneladas, queda de 12% em comparação com os 75,3 milhões do ano anterior.
Os traders de soja também estavam monitorando as condições da safra argentina, após o Ministério da Agricultura do país ter reduzido sua previsão de produção de soja para 44 milhões de toneladas na temporada de comercialização atual, abaixo dos 49 milhões de grãos colhidos em 2011 e 46,5 milhões de toneladas estimadas pelo Ministério da Agricultura dos EUA, no início março. Ministério da Agricultura dos EUA no início de março.
As sombrias previsões para a safra panorama sul-americana alimentaram as especulações de que o USDA reduzirá ainda mais as estimativas de produção de soja do Brasil e da Argentina quando o órgão divulgar sua atualizada previsão global de oferta e demanda global no dia 30 de março.
No mês passado, o USDA reduziu suas estimativas combinadas de produção de soja para o Brasil e Argentina e informou que uma produção sul-americana reduzida impulsionará as exportações dos EUA em 22%, para um recorde de 42,2 milhões de toneladas, no ano de comercialização que começa setembro.
Brasil e Argentina são os principais exportadores de soja e competem com os EUA nesse mercado global. As perspectivas pessimistas para as safras sul-americanas podem aumentar a demanda pelo abastecimento norte-americano.
Os preços também conseguiram suporte a partir das expectativas de que permanecerá, no curto prazo, a forte demanda pelo grão de seu principal consumidor, China. Em fevereiro, os agricultores norte-americanos venderam 2.923 milhões de toneladas de soja para a China, na maior venda diária já registrada.
De acordo com o Ministério da Agricultura dos EUA, a China é o maior consumidor mundial de soja e deve representar quase 60% do comércio mundial do grão na temporada 2011-12.
Enquanto isso, os traders de commodities agrícolas já estavam de olho na divulgação de sexta-feira das estimativas do Ministério da Agricultura dos EUA, que mostrarão a projeção da quantidade de acres em que os agricultores vão plantar o grão.
As especulações no mercado de que os agricultores norte-americanos estão favorecendo as plantações de milho em detrimento das de soja também estão apoiando os preços. Os participantes do mercado esperam que os agricultores dos EUA aumentem somente um pouco as plantações de soja, para 75,4 milhões de acres, partindo dos 75 milhões do ano passado.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em maio subiu 0,33%, para negociação a US$ 6,6175 por bushel, enquanto o milho para entrega em maio caiu 0,75%, para negociação a US$ 6,4325 por bushel.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de soja para entrega em maio foram negociados a US$ 13,8712 por bushel, durante as negociações europeias da manhã, avançando 0,56%.
Anteriormente, os futuros subiram até 0,65%, para negociação em uma alta da sessão, a US$ 13,8725 por bushel. Na segunda-feira, os preços atingiram US$ 13,8812, a maior alta desde 14 de setembro.
Os contratos futuros de soja se recuperaram em quase 14% desde o início de fevereiro, incluindo um aumento de quase 6% em março, uma vez que o sentimento do mercado foi dominado, nos últimos meses, pelas preocupações com as safras prejudicadas dos principais produtores sul-americanos de soja e pelas esperanças de que a demanda da China, principal consumidor do grão, permanecerá robusta no curto prazo.
As preocupações com as safras de soja no Brasil permaneceram após a AgRural, consultoria brasileira de commodities, reduziu ainda mais sua previsão para a produção de soja brasileira na temporada 2011-12.
A AgRural agora vê o Brasil colhendo 66,68 milhões de toneladas de soja, uma queda de 1,9% em comparação com a previsão que a empresa fez para o mês anterior, e 11,5% a menos que a safra 2010-11.
A revisão para baixo foi divulgada depois que o Oil World, influente grupo do setor, reduziu, na semana passada, sua estimativa da safra de soja do Brasil em 1,5 milhões de toneladas, para 66,5 milhões de toneladas, queda de 12% em comparação com os 75,3 milhões do ano anterior.
Os traders de soja também estavam monitorando as condições da safra argentina, após o Ministério da Agricultura do país ter reduzido sua previsão de produção de soja para 44 milhões de toneladas na temporada de comercialização atual, abaixo dos 49 milhões de grãos colhidos em 2011 e 46,5 milhões de toneladas estimadas pelo Ministério da Agricultura dos EUA, no início março. Ministério da Agricultura dos EUA no início de março.
As sombrias previsões para a safra panorama sul-americana alimentaram as especulações de que o USDA reduzirá ainda mais as estimativas de produção de soja do Brasil e da Argentina quando o órgão divulgar sua atualizada previsão global de oferta e demanda global no dia 30 de março.
No mês passado, o USDA reduziu suas estimativas combinadas de produção de soja para o Brasil e Argentina e informou que uma produção sul-americana reduzida impulsionará as exportações dos EUA em 22%, para um recorde de 42,2 milhões de toneladas, no ano de comercialização que começa setembro.
Brasil e Argentina são os principais exportadores de soja e competem com os EUA nesse mercado global. As perspectivas pessimistas para as safras sul-americanas podem aumentar a demanda pelo abastecimento norte-americano.
Os preços também conseguiram suporte a partir das expectativas de que permanecerá, no curto prazo, a forte demanda pelo grão de seu principal consumidor, China. Em fevereiro, os agricultores norte-americanos venderam 2.923 milhões de toneladas de soja para a China, na maior venda diária já registrada.
De acordo com o Ministério da Agricultura dos EUA, a China é o maior consumidor mundial de soja e deve representar quase 60% do comércio mundial do grão na temporada 2011-12.
Enquanto isso, os traders de commodities agrícolas já estavam de olho na divulgação de sexta-feira das estimativas do Ministério da Agricultura dos EUA, que mostrarão a projeção da quantidade de acres em que os agricultores vão plantar o grão.
As especulações no mercado de que os agricultores norte-americanos estão favorecendo as plantações de milho em detrimento das de soja também estão apoiando os preços. Os participantes do mercado esperam que os agricultores dos EUA aumentem somente um pouco as plantações de soja, para 75,4 milhões de acres, partindo dos 75 milhões do ano passado.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em maio subiu 0,33%, para negociação a US$ 6,6175 por bushel, enquanto o milho para entrega em maio caiu 0,75%, para negociação a US$ 6,4325 por bushel.