8 Nov (Reuters) - A Tesla (NASDAQ:TSLA) afirmou que Robyn Denholm substituirá Elon Musk como presidente do conselho da montadora de carros elétricos, mais de um mês depois que o bilionário teve que deixar o cargo como parte de um acordo com reguladores norte-americanos.
A nomeação de Denholm, uma das duas integrantes da diretoria da montadora, encerra meses de turbulência para a companhia e suas ações conforme investidores pediram por uma supervisão mais forte sobre Musk, cujo comportamento errático causou preocupação sobre sua capacidade de conduzir a empresa uma fase difícil para o crescimento.
Musk, deixou a presidência do conselho, de que faz parte desde 2004, mas se manteve como presidente-executivo da Tesla, de acordo com os termos firmados com o regulador de valores mobiliários dos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission (SEC), após investigações sobre os tuítes do executivo sobre uma possível privatização da Tesla.
Denholm, de 55 anos, é atualmente vice-presidente financeira da operadora de telecomunicações australiana Telstra e é diretora independente do conselho da Tesla desde 2014.
A Tesla disse na noite de quinta-feira que a executiva assume a posição integralmente, após os seis meses de aviso prévio com a Telstra, e será encarregada de supervisionar a empresa enquanto aumenta a produção de seus sedãs Model 3, considerados cruciais para a lucratividade sustentada da montadora.
"Gostaria de agradecer Robyn por se juntar à equipe. Grande respeito. Estou muito ansioso para trabalharmos juntos", tuitou Musk nesta quinta-feira.
Uma porta-voz da Tesla disse que a montadora está procurando por mais dois diretores independentes e que Denholm receberá anualmente 300 mil dólares em dinheiro e 8 mil em opções de ações.
(Por Pushkala Aripaka)