Montevidéu, 31 out (EFE).- A América Latina precisará de US$ 2 trilhões em investimentos no setor energético nos próximos 20 anos para manter seu ritmo de desenvolvimento, informaram nesta quinta-feira em Montevidéu os responsáveis do estudo "Energia: uma visão sobre os desafios e oportunidades na América Latina e no Caribe".
"Nos próximos 20 anos, necessitaremos de US$ 2 trilhões para o setor em recursos internacionais" com esse fim, afirmou Hamilton Moss, vice-presidente de Energia do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
A CAF é a entidade que financiou o estudo, no qual participaram também a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Latino-Americana de Energia (Olade), entre outras entidades.
Também estavam presentes a Associação Regional de Empresas do Setor Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e no Caribe (Arpel), a Comissão de Integração Energética Regional (Cier) e o Conselho Mundial de Energia (WEC, na sigla em inglês).
Segundo Moss, para conseguir reunir esses fundos "não será suficiente" bater na porta de "todos os bancos multilaterais" que existem, por isso que vai ser importante o envolvimento dos Governos dos países e do setor privado.
Moss destacou a transcendência do relatório apresentado nesta quinta-feira como um "trabalho de síntese", mas exortou seus responsáveis e os diferentes Estados para "trabalhar para colocar o papel em uma segunda fase, para captar e colocar recursos de modo que se possa construir uma grande infraestrutura na América Latina".
Outro dos aspectos que sobressai do estudo é a taxa de cidadãos que ainda carecem de acesso à energia elétrica, que ficou em 6% em 2011, ou seja, 30 milhões de pessoas, das quais 21 milhões eram pobres. EFE
rac/ma
"Nos próximos 20 anos, necessitaremos de US$ 2 trilhões para o setor em recursos internacionais" com esse fim, afirmou Hamilton Moss, vice-presidente de Energia do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
A CAF é a entidade que financiou o estudo, no qual participaram também a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Latino-Americana de Energia (Olade), entre outras entidades.
Também estavam presentes a Associação Regional de Empresas do Setor Petróleo, Gás e Biocombustíveis na América Latina e no Caribe (Arpel), a Comissão de Integração Energética Regional (Cier) e o Conselho Mundial de Energia (WEC, na sigla em inglês).
Segundo Moss, para conseguir reunir esses fundos "não será suficiente" bater na porta de "todos os bancos multilaterais" que existem, por isso que vai ser importante o envolvimento dos Governos dos países e do setor privado.
Moss destacou a transcendência do relatório apresentado nesta quinta-feira como um "trabalho de síntese", mas exortou seus responsáveis e os diferentes Estados para "trabalhar para colocar o papel em uma segunda fase, para captar e colocar recursos de modo que se possa construir uma grande infraestrutura na América Latina".
Outro dos aspectos que sobressai do estudo é a taxa de cidadãos que ainda carecem de acesso à energia elétrica, que ficou em 6% em 2011, ou seja, 30 milhões de pessoas, das quais 21 milhões eram pobres. EFE
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