WASHINGTON (Reuters) - O veterano da Guerra do Iraque acusado de invadir a Casa Branca no dia 19 de setembro se declarou inocente nesta quarta-feira perante um tribunal federal.
O tribunal demandou uma análise completa da sanidade mental de Omar Gonzalez, que sofre de transtorno de estresse pós-traumático, mas os advogados de defesa foram contrários à decisão.
O advogado de Gonzalez, David Bos, disse que o seu cliente não tem problemas mentais e não precisa ser avaliado. Ele acrescentou que está cada vez mais confiante na sanidade do seu cliente.
Gonzalez foi capturado dentro da Casa Branca no dia 19 de setembro portando uma faca depois de ter saltado a cerca da mansão presidencial, passado pela porta da frente e corrido por 40 metros dentro do Salão Leste, utilizado em eventos e recepções.
Ele foi acusado de invasão ilegal portando uma arma. Um tribunal federal o indiciou na terça-feira por conta do crime federal, além da acusação estadual de porte de arma perigosa fora da sua casa ou empresa e posse ilegal de munição.
Durante a audiência no Congresso na terça-feira sobre a falha de segurança, os parlamentares quiseram saber da diretora do Serviço Secreto Julia Pierson os motivos de Gonzalez ter escapado de maior escrutínio.
Em julho, Gonzalez foi preso em Virginia por direção imprudente, por fugir da polícia e porte de espingarda. Em agosto, ele foi parado pela polícia, mas não foi preso, enquanto caminhava pela cerca da Casa Branca com um machado na cintura.
(Reportagem de Julia Edwards)