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Banco francês pagará bônus de 1 bilhão de euros a diretores, diz jornal

Publicado 05.08.2009, 10:31
Atualizado 05.08.2009, 10:35
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(atualiza com declarações do banco).

Paris, 5 ago (EFE).- No começo de 2010, o banco francês BNP Paribas pagará 1 bilhão de euros em bonificações a seus diretores, informou hoje o jornal "Libération".

A entidade, a maior da França, não desmentiu a informação. Em declarações ao jornal, um porta-voz do banco disse que não podia dar o valor exato dos bônus, mas admitiu que seria "de várias centenas de milhões de euros".

Ontem, o BNP Paribas anunciou um lucro líquido de 1,604 bilhão de euros no segundo trimestre deste ano. O resultado é 6,6% superior ao obtido no mesmo período de 2008 e 3% maior que o do trimestre anterior.

Segundo o "Libération", a "informação (sobre os prêmios) se encontra bem escondida nas contas da entidade" e "extrapola a linha dos 'gastos com gestão' (...)". "Estas despesas englobam inúmeros aspectos: salários fixos e variáveis, gastos com imóveis e informática, etc".

No comunicado em que apresentou seu balanço, o banco disse que suas despesas de gestão cresceram 16,8% em relação ao segundo trimestre de 2008, para 1,5 bilhão de euros. Porém, descontadas "as remunerações variáveis (bonificações), seriam 1,5% menores" que as aferidas "no mesmo período do ano passado".

De acordo com o "Libération", no primeiro semestre de 2009, os gastos com gestão do BNP Paribas saltaram de 2,2 bilhões para 3,2 bilhões de euros entre o primeiro semestre de 2008 e o de 2009. Esse "aumento se explica essencialmente pela evolução das remunerações variáveis", destacou a publicação.

No entanto, em entrevista publicada hoje pelo jornal econômico "La Tribune", o presidente da entidade, Baudouin Prot, afirmou que, "em matéria de remuneração aos operadores de mercado", o BNP Paribas foi "um dos primeiros bancos do mundo a respeitar escrupulosamente, desde 2008, as recomendações do G20".

"Vamos aplicar estes princípios em 2009, mas estamos preocupados com o comportamento dos grandes bancos de Londres e Nova York, que são concorrentes. É essencial que as mesmas regras sejam aplicadas ao mesmo tempo em todas as grandes praças", acrescentou Prot.

A entidade financeira disse à Agência a Efe que "o cálculo efetuado pelo 'Libération' é globalmente exato, mas dado que o ano ainda não terminou, se trata de uma quantidade virtual, já que as remunerações variáveis não serão decididas até final do ano, quando tiver os resultados definitivos do período".

No entanto, lembrou que na última reunião do G20 estas gratificações "não foram proibidas", mas foi determinada uma série de normas para evitar os "desvios" que favoreceram a crise.

Sobre a devolução da ajuda recebida do Estado no ano passado, o presidente do maior banco da França disse ao "La Tribune" que terá que "esperar o final do ano", para analisar a evolução da conjuntura e dos resultados e, depois disso, decidirá "uma primeira etapa de reembolso em 2010". EFE

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