Nova York, 18 fev (EFE).- A cotação do petróleo do Texas registrou nesta sexta-feira uma alta de 0,18% na Bolsa Mercantil de Nova York, e atingiu o preço de US$ 86,20, em uma jornada na qual continuavam as tensões no Oriente Médio.
Ao concluir a sessão em Nova York, os contratos de futuros do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em março haviam somado US$ 0,16 ao preço de fechamento da quinta-feira, no que nesta semana acumularam um aumento do 0,72%.
Esse avanço aconteceu em uma jornada na qual continuavam as manifestações a favor e contra os regimes autoritários em países do Oriente Médio como o Iêmen, Bahrein, Líbia, Jordânia e Irã, uma área geográfica importante para a provisão de petróleo.
Além disso, a imprensa egípcia assegurou nesta sexta-feira que as autoridades desse país aceitaram a passagem de dois navios iranianos pelo Canal de Suez, algo que há dois dias o ministro de Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, qualificou de "provocação".
Nesta sexta-feira subiram também os contratos de gasolina para entrega em março, que somaram três centavos ao preço de fechamento anterior para acabar a US$ 2,55 por galão (3,78 litros). Se comparado com o preço da sexta-feira passada, a gasolina é hoje 3,65% mais cara.
Por outro lado, os de gasóleo para calefação para esse mesmo mês diminuíram dois centavos para terminar a jornada em US$ 2,71 por galão, enquanto esta semana acumularam uma alta de 0,74%.
Por sua parte, os contratos de gás natural para março terminaram o pregão a US$ 3,87 por cada mil pés cúbicos, um centavo mais que a jornada precedente, mas sim se compara com o preço de fechamento da sexta-feira passada o gás natural está 1,02% mais barato.
Na alta dos preços do petróleo e alguns de seus derivados teve a ver, além disso, com o enfraquecimento que registrava nesta sexta-feira o dólar perante outras divisas, como o euro, a US$ 1,3686, frente aos US$ 1,3606 do dia anterior.
O enfraquecimento da moeda americana costuma empurrar em alta o preço dos contratos de petróleo, que, ao negociar-se em dólares, resultam relativamente mais baratos para quem utilizam outras moedas.EFE