Nova York, 18 ago (EFE).- O barril de Petróleo Intermediário do
Texas (WTI, leve) subiu hoje 3,65% e fechou a US$ 69,19 em Nova
York, coincidindo com um pregão de alta no mercado de Wall Street e
à espera da divulgação do estado das reservas nos Estados Unidos.
Ao final do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX), os
contratos do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para
entrega em setembro subiram US$ 2,44 ao valor da segunda-feira e
fecharam em alta, após dois pregões consecutivos de perdas.
Os contratos de gasolina para entrega em setembro fecharam a US$
2 por galão (3,78 litros), US$ 0,05 a mais que no dia anterior, e os
de gasóleo de calefação para esse mês ficaram a US$ 1,86 por galão,
US$ 0,04 a mais que na segunda-feira.
Os contratos de gás natural para setembro fecharam a US$ 3,09 por
mil pés cúbicos, US$ 0,07 a menos que no pregão anterior.
O preço do petróleo WTI quase compensou hoje as perdas que tinha
acumulado nos dois pregões anteriores, mas não conseguiu recuperar o
nível de US$ 70 que perdido na sexta-feira passada.
As compras de contratos foram em paralelo, mais uma vez, à
corrente de alta que predominava na Bolsa de Nova York, o que tende
a elevar os ânimos em torno de uma recuperação da economia nos
Estados Unidos e, em consequência, a uma maior demanda de petróleo e
de combustíveis.
Os principais indicadores das bolsas de valores registravam altas
de em torno de 1% na última hora de negociações, após terem
registrados fortes quedas no dia anterior.
Ao mesmo tempo, o dólar perdia um pouco de força no câmbio com o
euro e outras moedas, o que tornava mais baratas as compras de
petróleo e de outras matérias-primas negociadas nessa divisa nos
mercados internacionais.
Os operadores ficaram à expectativa de comprovar se as reservas
de petróleo e de destilados aumentaram na semana passada, como
preveem alguns analistas, e se as de gasolina caíram.
Na última semana avaliada até agora pelo Departamento da Energia
americano, a que terminou em 7 de agosto, as reservas de petróleo
eram 18,7% superiores às de 2008, enquanto as de gasolina e as de
destilados - categoria que inclui o gasóleo de calefação e o diesel
- estavam 3,6% e 23,6%, respectivamente, acima do nível do ano
passado na mesma época. EFE