BUENOS AIRES (Reuters) - O banco central da Argentina está estudando aumentar sua taxa básica de juros para uma faixa entre 42% e 43% ao ano para o prazo de 28 dias, ante atuais 40%, disse à Reuters nesta quinta-feira uma fonte com conhecimento do assunto.
Operadores do mercado aguardam o anúncio de maneira iminente em meio à força da inflação, que já supera os 50% em base anualizada.
A autoridade monetária da Argentina aumentou a taxa básica das "Letras de Liquidez" (Leliq), em janeiro passado, ante patamar de 38% que não se alterava há quase 14 meses.
O governo está tentando fechar um pré-acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para reestruturar uma dívida de mais de 40 bilhões de dólares.
Analistas concordam que parte das exigências do Fundo é uma melhora nas condições do juro real frente ao aumento desproporcional dos preços no varejo, além de correção de parte do atraso cambial.
(Por Jorge Otaola e Walter Bianchi)