Biden viaja à China para discutir economia e relações bilaterais

Publicado 16.08.2011, 02:13

Washington, 16 ago (EFE).- O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parte nesta terça-feira rumo ao primeiro destino de sua viagem inédita à Ásia, a China, onde analisará o desempenho da economia e as relações entre os dois países.

Durante sua estadia na China, o vice-presidente americano defenderá junto às autoridades locais a determinação dos EUA em enfrentar seus desafios fiscais, após a conclusão do acordo sobre o teto da dívida e em resposta às inquietações que o país asiático expressou sobre a política econômica americana.

"O vice-presidente estará em uma boa posição para tratar sobre o sólido acordo para redução do déficit que concluímos recentemente", ressaltou a subsecretária do Tesouro para Assuntos Internacionais, Lael Brainard, em alusão ao acordo firmado para aumentar o teto da dívida americana e que prevê cortes no gasto público de US$ 2,1 a 2,4 trilhões.

"Evidentemente, os Estados Unidos têm a capacidade, a vontade e o compromisso de solucionar nossos principais desafios fiscais e econômicos", indicou a subsecretária.

As relações bilaterais entre EUA e China gradualmente adquiriram maior importância global e interdependência nos últimos anos, nos quais Pequim adquiriu cerca de US$ 1,2 trilhão em dívida do Tesouro americano, a maior participação estrangeira do mundo.

Por sua vez, os EUA, a primeira potência econômica do planeta, são um dos principais clientes das exportações chinesas.

Biden se reunirá em Pequim com o presidente, Hu Jintao, e com o primeiro-ministro, Wen Jiabao, além de visitar a cidade de Chengdu, na província ocidental de Sichuan. No entanto, dedicará a maior parte de suas reuniões ao vice-presidente, Xi Jinping.

O vice-presidente também visitará a Mongólia, onde se reunirá no dia 22 com as autoridades do país, e entre os dias 22 e 24 viajará ao Japão, onde se reunirá com o primeiro-ministro Naoto Kan e visitará a cidade de Sendai para transmitir o apoio americano ao país após o terremoto e tsunami que causaram um desastre nuclear e centenas de mortes em março deste ano. EFE

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