Carta a Lula de novos dissidentes cubanos é devolvida por falta de remetente

Publicado 09.03.2010, 22:02
Atualizado 09.03.2010, 22:35

Havana, 9 mar (EFE).- Uma carta dirigida ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, escrita por um novo grupo dissidente cubano que pede sua intercessão pelos presos políticos da ilha não foi aceita pela embaixada brasileira em Havana pela falta de um remetente, disse hoje à Agência Efe um dos autores.

Segundo o opositor Manuel Cuesta Morua, a carta foi elaborada pelo "Comitê Pró-Liberdade dos Prisioneiros Políticos Cubanos Orlando Zapata Tamayo", criado na semana passada em homenagem ao pedreiro que morreu em consequência de uma greve de fome de quase três meses na prisão.

Morua acrescentou que esse novo grupo quer "antecipar ações urgentes" sobre presos políticos e também pede ajuda internacional diante da greve de fome e sede que realizam há 14 dias o jornalista e psicólogo dissidente Guillermo Fariñas.

Segundo Morua, o grupo já tem mais de uma centena de membros na ilha. Mas, os autores da carta, estavam em menor número.

O opositor disse à Agência Efe que a carta foi entregue hoje na delegação do Brasil em Havana. Depois se soube que o embaixador desse país, Bernardo Pericás, não enviará a mesma a Lula até que o documento contenha todas as assinaturas dos remetentes.

"Na embaixada dizem que sem a assinatura dos autores, não é possível enviar. A enviamos assim, diante da urgência do caso de Farinas. Mas entre hoje e amanhã, vamos recolher todas as assinaturas", explicou.

A carta apela à "credibilidade", à "liderança regional" e à "privilegiada interlocução (de Lula) com as autoridades de Cuba" para que interceda no caso de Fariñas, que começou seu protesto para pedir a liberdade de 26 presos políticos doentes.

"Apelamos a Lula para que interceda para que Fariñas entenda que a greve de fome não é o melhor meio de protesto e para que peça às autoridades cubanas a libertação de pelo menos libertem 20 dissidentes cujas condições de saúde são incompatíveis com o regime carcerário cubano", explicou Morua. EFE

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