Nova York, 26 fev (EFE).- A confiança dos consumidores dos
Estados Unidos na evolução da economia e de sua situação financeira
caiu em fevereiro, devido à fraqueza do mercado de trabalho e à
percepção que o ritmo de recuperação é lento, segundo dados
definitivos divulgados hoje pela Universidade de Michigan.
O índice de confiança elaborado por essa entidade ficou este mês
em 73,6 pontos, um décimo menos do calculado há duas semanas, e oito
menos que em janeiro, quando atingiu seu nível mais alto nos dois
últimos anos.
Este dado foi divulgado um dia depois de o Departamento de
Trabalho ter informado que na semana passada foram apresentados 22
mil pedidos de seguro-desemprego a mais que na anterior, até um
total de 496 mil solicitações, o número mais alto desde meados de
novembro.
Este é o sexto aumento nas oito semanas que vão do ano e
representa uma decepção para a maior parte dos analistas, que
esperavam queda no número de solicitações.
Outra pesquisa relativa à percepção dos consumidores acerca da
situação atual da economia dos EUA e das perspectivas para os
próximos meses foi divulgada na terça-feira passada, desta vez
elaborada pelo The Conference Board.
Após ter registrado avanços mensais durante três meses
consecutivos, o índice de confiança elaborado por essa entidade
privada de análise também caiu para seu nível mais baixo desde abril
e ficou em 46 pontos, frente aos 56,5 pontos de janeiro.
A diretora do Centro de Pesquisa do Consumidor dessa entidade,
Lynn Franco, explicou então que a confiança caiu "drasticamente"
devido à preocupação com as condições atuais da economia e do
mercado de trabalho, o que empurrou o subíndice de situação atual
até seu nível mais baixo em 27 anos. EFE