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Confiança dos consumidores dos EUA na economia melhora em agosto

Publicado 25.08.2009, 14:17

Nova York, 25 ago (EFE).- A confiança dos consumidores dos Estados Unidos na evolução da economia melhorou em agosto em comparação ao mês anterior, mais do que se esperava, segundo dados divulgados hoje pela firma The Conference Board.

O índice de confiança elaborado por essa entidade privada de análise econômica ficou em 54,1 pontos este mês, comparado aos 47,4 pontos de julho e aos 47,9 pontos que os analistas esperavam.

A diretora do Centro de Pesquisa do Consumidor nessa entidade, Lynn Franco, disse, na divulgação dos dados, que os consumidores se mostravam mais animados quanto à evolução da economia e do mercado de trabalho em curto prazo, mas um pouco menos otimistas a respeito de suas expectativas de ganhos.

Acrescentou que, "enquanto a renda continuar sendo uma preocupação nas mentes dos consumidores, a despesa provavelmente seguirá restrita".

O subíndice que mede a confiança dos consumidores nas condições atuais da economia subiu para 24,9 pontos, frente aos 23,3 pontos de julho, e o correspondente às expectativas a um prazo de seis meses subiu para 73,5 pontos este mês, diante dos 63,4 pontos do anterior.

Entre os entrevistados, 45,6% consideram que as condições econômicas atuais são "ruins", o que representa uma melhoria a respeito dos 46,5% que tinham essa percepção há um mês.

Ao mesmo tempo, caiu para 45,1% a categoria dos que consideram que é difícil conseguir emprego neste momento, comparado aos 48,5% que pensavam o mesmo no mês passado.

Os consumidores mostraram uma atitude mais otimista a respeito dos próximos meses e 22,4% consideraram que a situação econômica melhorará nos próximos seis meses, frente aos 18,4% que tinham essa perspectiva há um mês.

Quanto ao mercado de trabalho, 18,4% preveem que haverá mais emprego nos próximos meses, frente aos 15,5% que tinha essa mesma perspectiva no mês passado.

A pesquisa de confiança da firma The Conference Board se baseia em uma amostra de 5 mil famílias americanas e em dados coletados até 18 de agosto. EFE

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