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Conheça as 10 melhores ações de 2015... e as 10 piores também

Publicado 23.12.2015, 08:00
© Reuters.  Conheça as 10 melhores ações de 2015... e as 10 piores também
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Em um ano difícil para as ações brasileiras, apenas 17 ações das 63 listadas no Ibovespa renderam acima da inflação até o fechamento desta terça-feira (22/12). O principal papel do ano foi a Braskem PNA (SA:BRKM5) que garantiu 70,7% de ganhos ao investidor que segurou a ação durante todo o ano.

Na abertura do ano, a Braskem era negociada a R$ 16,51 e, com os efeitos da Lava Jato, chegou a bater na mínima de R$ 9,56, antes de se recuperar até R$ 28,38 no fechamento do pregão de ontem. A empresa se beneficia do ambiente de dólar elevado e barril de petróleo em baixa, mas a indecisão em relação ao novo contrato de nafta com a Petrobras (SA:PETR4) ainda traz incertezas para os investidores.

Também surfando na alta do dólar, a Suzano (SA:SUZB5), Fibria (SA:FIBR3) e Klabin (SA:KLBN11) aparecem, respectivamente, como segunda, terceira e quarta maiores rentabilidades no ano. A Suzano soma alta de 65%, seguida de Fibria com 58% e a Klabin, 55%.

Os bons resultados da Raia Drogasil (SA:RADL3) garantiram à empresa o quinto lugar com retorno de 38% aos acionistas. A EDP (SA:ENBR3) Energias do Brasil vem na sequência com ganhos de 35,5%, seguida por Hypermarcas (SA:HYPE3), +28%, e Equatorial (SA:EQTL3) com 27%. Fechando o top 10 da bolsa neste ano com rentabilidade de +24% está o Santander e, por fim, a Ultrapar (SA:UGPA3) com 23%.

Decepções do ano

A principal perda do ano é carregada pela Metalurgica Gerdau (SA:GOAU4) com resultado negativo de 86%. A produção, especialmente de aços longos, foi seriamente afetada pela crise brasileira, com forte desaceleração na construção. A empresa também sofre com o envolvimento nas investigações da operação Zelotes da Polícia Federal.

A Gol (SA:GOLL4) também sofreu com a crise externa e o preço do combustível neste ano e acumula perdas de 83,5%. A Oi (SA:OIBR4) é o terceiro pior resultado do ano com rendimento negativo em 75,5%, seguida de Usiminas (SA:USIM5) com -70%.

A Rumo (SA:RUMO3) sofreu perdas de 65,5% e amarga o quinto lugar nos piores resultados do ano. O Bradespar (SA:BRAP4) ocupa a sexta posição com -63,5%, seguido do Pão de Açúcar (SA:PCAR4), com -57%, e da Cemig (SA:CMIG4) com -53%. Fecham o ranking a Gerdau PN com -49,5% e a Ecorodovias (SA:ECOR3) com -49%.

Índices setoriais no negativo

Os índices setoriais refletiram o péssimo ano da economia brasileira e operaram no negativo, com a exceção do Industrial (INDX), que contabilizou ganhos de 5%, abaixo da inflação. O INDX conta com as principais altas do ano – Braskem e celulose – que conseguiram compensar o péssimo ano das siderúrgicas.

A principal perda foi no setor Índice Imobiliário (Imob) com queda de 20,4%, seguido do de Utilidade Pública (UTIL) com -13,7%. Os índices de Energia Elétrica (IEE) e Financeiro (IFNC) perderam 12% desde janeiro. As ações de Consumo (ICON) caíram 6,6% e o de Materiais Básicos (IMAT), 3,7%.

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