Delegação dos EUA viaja ao Brasil para promover comércio bilateral

Publicado 07.08.2011, 14:20
Atualizado 07.08.2011, 15:15

Washington, 7 ago (EFE).- Uma delegação de economistas da Associação Nacional para Economia Empresarial (Nabe, da sigla em inglês) viajou neste domingo ao Brasil para se reunir com líderes dos setores público e privado, com o objetivo de incentivar o comércio bilateral, informou a organização

A delegação, liderada pelo diretor da Nabe, Eugenio Alemão, se reunirá entre domingo e 12 de agosto com funcionários do Governo, economistas e líderes empresariais em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

"A missão facilitará uma troca de benefício mútuo entre os economistas americanos e brasileiros, e as reuniões buscam concretizar a já firme relação entre muitos dos líderes da Nabe e seus colegas no Brasil", explicou a organização.

Com estes encontros, os economistas buscam não só um melhor entendimento da economia brasileira, mas também "compartilhar nossas perspectivas sobre as tendências econômicas dos EUA e o mercado global, e como podem impactar a economia e indústrias no Brasil", disse à Agência Efe Melissa Golding, porta-voz da Nabe.

Entre os temas das discussões bilaterais figuram as tendências macroeconômicas do Brasil para 2011; a evolução dos mercados financeiros nesse país; o futuro da energia renovável, e o papel que joga Brasil no processo do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os ministros e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) e nas instituições financeiras internacionais.

Segundo o Escritório do Representante de Comércio Exterior (USTR, da sigla em inglês), o comércio bilateral de bens e serviços entre Estados Unidos e Brasil totalizou US$ 64 bilhões em 2009, ano dos números mais atualizados.

Esse ano, Estados Unidos registrou um superávit comercial com o Brasil de US$ 14 bilhões. O Brasil foi o oitavo mercado para as exportações de produtos americanos em 2010, quando totalizaram US$ 35,4 bilhões, um aumento de 35,5% em relação a 2009, e de 336% em relação a 1994, segundo USTR. EFE

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