Brasília, 16 mar (EFE).- A presidente Dilma Rousseff negou nesta sexta-feira ter opinado sobre o índice de inflação da Argentina, desautorizou comentários de "terceiros" sobre isso e reiterou sua "confiança" na gestão da líder do país vizinho, Cristina Kirchner.
A negativa está em uma nota oficial divulgada pelo Palácio do Planalto, em reação a notícias de imprensa segundo as quais Dilma teria dito que a inflação da Argentina era de 20% em um encontro com sindicalistas, quando a taxa oficial divulgada pelo governo Cristina se situa em torno de 10%.
Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", em resposta a líderes sindicais que se queixavam de barreiras estabelecidas pela Argentina ao comércio, Dilma teria supostamente mencionado esse índice de inflação de 20% para pedir compreensão em relação às medidas adotadas pelo país vizinho.
A nota divulgada nesta sexta-feira indica que Dilma "desautoriza comentários feitos, em seu nome, por terceiros, sobre a situação econômica da Argentina" e afirma que a presidente "não opina sobre assuntos internos de outros países, menos ainda de um país amigo e irmão, como a República Argentina".
O comunicado acrescenta que Dilma "reitera sua amizade por Cristina Fernández de Kirchner e sua confiança nos rumos que a mandatária argentina vem imprimindo a seu país". EFE