O dólar segue em baixa no mercado doméstico nesta segunda-feira, 17, em meio a expectativas de novos ingressos de fluxo de estrangeiro e ainda de captações de empresas brasileiras no exterior, como a da Suzano (SA:SUZB3) (500 milhões) ontem. Pesa também o viés de baixa da moeda americana ante pares principais e algumas emergentes e ligadas a commodities no exterior em meio à cautela com a segunda onda de covid-19 na Europa e nos EUA.
O início antecipado da rolagem do vencimento de swap cambial de 4 de janeiro, que soma um total de US$ 11,8 bilhões (235.950 contratos), na prática, ajuda ainda no sentido de evitar uma demanda adicional no mercado à vista, além de dar saída aos bancos que precisam se enquadrar no fim de ano na regra de "overhedge" do Banco Central. Hoje, a oferta é de até 12.000 desses contratos (US$ 600 milhões), às 11h30.
Mais cedo o dólar desacelerou a queda ante o real, em ajuste a algumas divisas emergentes e ligadas a commodities que mostram altas leves, como peso mexicano, lira turca e rand sul africano. O volume de negócios ainda é fraco e os investidores estão na expectativa do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento da Febraban, daqui a pouco (9h30).
Às 9h22 desta terça-feira, o dólar à vista caía 0,76%, a R$ 5,3938. O dólar futuro para dezembro cedia 0,46%, a R$ 5,3960.