O dólar volta a subir e renovou máxima no mercado à vista, a R$ 5,4562, acompanhando a pressão persistente no mercado futuro, onde o contrato para novembro subiu até R$ 5,480. O diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti, atribui a ampliação da alta frente o real à pressão de investidores comprados para fortalecer a Ptax de fim de setembro.
"Sobe com pressão técnica de comprados visando fortalecer a Ptax de hoje, última de setembro e que ajustará contratos cambiais e resultados corporativos do período", comentou Rugik.
Segundo ele, pesa também um pano de fundo de cautela com a inflação interna em meio à crise hídrica e alta dos combustíveis, além da questão fiscal, com o impasse sobre os precatórios, Auxílio Brasil e reforma do imposto de renda.