Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Dólar volta a cair com ajuste a exterior; cenário eleitoral ganha mais peso

Publicado 20.01.2022, 18:04
Atualizado 20.01.2022, 18:06
© Reuters. Notas de reais e dólares
REUTERS/Ricardo Moraes

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar voltou a mostrar expressiva queda nesta quinta-feira, chegando a romper a linha dos 5,40 reais, em meio a um novo rali de moedas de risco patrocinado por otimismo sobre a China e acomodação nas taxas de juros nos EUA, enquanto o mercado local aproveitou para seguir desmontando posições contra a divisa brasileira atento ao cenário político.

O dólar à vista caiu 0,92%, a 5,4172 reais, menor valor para um fechamento desde 11 de novembro do ano passado (5,4031 reais). No piso do dia, a cotação foi a 5,3813 reais, recuo de 1,57%.

É o segundo dia seguido de forte queda do dólar. Na véspera, a cotação já havia perdido 1,68%, a 5,4673 reais, quebrando, assim, o suporte técnico representado por sua média móvel linear de 100 dias.

Na B3 (SA:B3SA3), às 17:42 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,11%, a 5,4485 reais. Na mínima, o dólar futuro desceu a 5,3905 reais, menor patamar intradiário desde 1º de outubro passado.

A queda do dólar futuro é menor do que no à vista porque na quarta-feira a cotação na B3 já havia recuado mais que a taxa spot, que nesta quinta ampliou as perdas. O dólar futuro caiu 2,28% na quarta, contra declínio de 1,68% na moeda no interbancário.

Na véspera, quando o dólar à vista registrou a maior baixa percentual diária desde o fim de dezembro, os não residentes se desfizeram, em termos líquidos, de 611 milhões de dólares entre contratos de dólar futuro, cupom cambial e swap cambial, conforme dados da B3, perto da metade da venda líquida de 1,463 bilhão de dólares no ano até quarta-feira (dado mais recente).

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Moedas pares do real, como rand sul-africano, peso chileno e peso colombiano, apreciavam até 0,8% ante o dólar, com perspectiva de mais demanda da China por matérias-primas após a segunda maior economia do mundo voltar a cortar taxas de juros para aquecer a atividade. A China é o principal parceiro comercial do Brasil.

Ajudou ainda a estabilização das taxas dos títulos do Tesouro dos EUA, cujo rali nos últimos dias levou agentes financeiros a fugir de ativos de risco, como o real.

À tarde, o mercado acompanhou ainda declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o Bacen atuará no mercado cambial em caso de "desconexão", em referência a preços e fundamentos. As falas tiveram impacto limitado nos preços da taxa de câmbio.

A tônica do ajuste a excessos nos preços do dólar prosseguiu, mas analistas ainda preveem um ano conturbado para o câmbio.

"O amplo intervalo no qual a taxa de câmbio flutuou no início de 2022 reforça nossa visão de que a moeda deverá seguir trajetória volátil neste ano", disse o Santander Brasil (SA:SANB11) em relatório de cenário macro.

"Ademais, seguimos avaliando que o real irá se desvalorizar ao longo de 2022, já que as incertezas quanto à trajetória de longo prazo da dívida pública e as decisões de política econômica para tratar do problema fiscal deverão permanecer elevadas", completou.

O Santander projeta dólar de 5,70 reais ao fim de 2022, 5,22% acima do patamar atual. Estima, porém, apreciação do real a 5,20 por dólar ao término de 2023, "assumindo sinais positivos no quarto trimestre de 2022 sobre um provável retorno de negociações para reformas macroeconômicas no ano seguinte".

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Para o economista da gestora Rio Bravo João Leal, os ativos brasileiros ainda devem ser penalizados neste ano, como é típico em período eleitoral, mas algumas sinalizações iniciais de presidenciáveis sobre âncora fiscal e preços já descontados podem limitar os sobressaltos ao longo de 2022.

"Nosso cenário-base é de um mercado que ainda vai operar sob tensão eleitoral no ano. Pode ser, contudo, que essa tensão seja historicamente menor, uma vez que as sinalizações dos presidenciáveis confirmem uma gestão com maior responsabilidade fiscal", afirmou Leal.

Nesse contexto, com juros mais altos e boa parte das más notícias precificadas, a Rio Bravo até vê uma taxa de câmbio levemente mais apreciada ao fim de 2022, com o dólar valendo 5,50 reais, ante 5,5735 reais do fim de 2021.

Últimos comentários

Este pessoal da reuters, Deus o livre e guarde. Da até ansia de vomito ler! Ta doido.
Matéria tipo chutometro! Aguardamos ansiosos os próximos candidatos a Presidente saírem às ruas para suas campanhas. Será emocionante se conseguirem sair! O povo não aguenta mais essa gente hipócrita!
Nunca vi tanta informação equivocada junto. Esta faltando um editor e/ou gente melhor qualificada no investing. Os entrevistados para concluir ainda enriquecem a materia com mais besteiras.
Esses Analistas só dizem " tretas" sem fundamentos
Só abobrinhas, se a bolsa cai vem sempre um chute e se sobe vem o contra golpe. Análises e ideias sem fundamentos.Acredite quem quiser... Por isso prefiro comprar aos sons de canhões e por o lucro no bolso quando o violino entra em cena.
como sempre induzindo os "sardinha" a desgraça, uma enxurrada de dólar no mercado, exaustão nos gráficos de tendência  de tendências, inflação e desemprego a vista, importação em défice, um cenário, perfeito pra desvalorizar a moeda que mais valorizou durante a pandemia não acha.......
Só chutometro como sempre. Sem qualquer embasamento. Depois erram feio como em 2021, passam oleo de peroba e continuam manipulando os mercados.
lula sempre primeiro o mundo depois tipo isso entao vamos subir ate o dia das eleições. depois cai
se subir até lá.....tá bom
é tipo 5,20 ou 5,70
agora sim, vou pra Disney comprar meu tão sonhado iPhone 13 pro Max evolution
😂😂😂
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.