Nova York, 13 mai (EFE).- O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), está em Nova York para uma série de encontros com o objetivo de atrair capital estrangeiro para o país, dentro de uma comitiva composta pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), entre outros políticos, além do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Nesta segunda-feira, eles participaram de um almoço de negócios na sede do Bank of America (NYSE:BAC) com empresários e investidores, e Dória mostrou otimismo com as perspectivas de negócios que poderão se abrir a partir da aprovação da reforma da previdência.
"Acredito que depois da reforma da previdência, que espero seja aprovada nos próximos três ou quatro meses, estaremos abertos e preparados para receber novos investimentos", disse o governador à Agência Efe, além de classificar o encontro de hoje como um "sucesso".
Dória também declarou que busca capital para um ambicioso plano de privatização em 62 áreas de infraestruturas como estradas, ferrovias, hidrovias e aeroportos. A oportunidade de investimentos chega a US$ 10,15 bilhões e, segundo o governador, há "diversos fundos norte-americanos interessados".
Para o governador, São Paulo, um "grande mercado com 45 milhões de consumidores", está "preparado para receber novos investimentos", já que é um estado com "boas infraestuturas", tem o "maior porto da América Latina", em Santos, e um "forte setor agrícola".
Antes de comparecer ao almoço de negócios no Bank of America, o governador fez uma visita aos Departamento de Polícia de Nova York e à Força-Tarefa Conjunta de Terrorismo do FBI. À noite, participaria de um jantar oferecido pelo Banco Safra no University Club NY.
Também estiveram presentes na reunião no Bank of America os secretários estaduais de São Paulo de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Junqueira; Relações Internacionais, Júlio Serson; Transportes, Alexandre Baldy; e Fazenda, Henrique Meirelles.