(Reuters) - O indicado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para secretário do Tesouro, Scott Bessent, dará prioridade ao cumprimento das promessas eleitorais de redução de impostos, disse ele ao Wall Street Journal em uma entrevista publicada no domingo.
Bessent disse ao WSJ que as medidas de redução de impostos incluirão tornar permanentes os cortes de impostos do primeiro mandato de Trump, bem como eliminar impostos sobre gorjetas, benefícios de seguridade social e pagamento de horas extras.
Bessent também se concentrará em decretar tarifas, cortar gastos e manter o status do dólar como moeda de reserva mundial, disse ele ao jornal na entrevista.
Bessent, que tem sido um doador, assessor econômico e incentivador de Trump na TV, foi nomeado secretário do Tesouro dos EUA por Trump na sexta-feira.
Bessent passou sua carreira no setor financeiro, trabalhando para o bilionário de investimentos George Soros e para o famoso investidor com posições vendidas Jim Chanos, e defendeu a reforma tributária e a desregulamentação, especialmente para estimular os empréstimos bancários e a produção de energia, conforme observado em um artigo de opinião recente que ele escreveu para o The Wall Street Journal.
Como secretário do Tesouro dos EUA, Bessent será essencialmente a autoridade econômica de mais alto escalão dos EUA, responsável pela manutenção da maior economia do mundo, desde a cobrança de impostos e o pagamento das contas do país até a administração do mercado de dívida do Tesouro de 28,6 trilhões de dólares e a supervisão da regulamentação financeira.
O chefe do Tesouro também dirige a política de sanções financeiras dos EUA, tem influência sobre o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e outras instituições financeiras internacionais e gerencia a triagem de segurança nacional de investimentos estrangeiros nos Estados Unidos.
(Reportagem de Kanjyik Ghosh)