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EUA conseguem reduzir déficit comercial em agosto graças ao petróleo

Publicado 09.10.2009, 14:51
Atualizado 09.10.2009, 15:35
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Paco G. Paz.

Washington, 9 out (EFE).- Os Estados Unidos conseguiram reduzir em agosto seu déficit comercial, contra todas as previsão, em 3,5% para US$ 30,7 bilhões, graças a uma forte queda na importação de petróleo, informou hoje o Departamento de Comércio.

O déficit comercial, que mede a diferença entre as exportações e as importações de bens e serviços, tinha ficado em US$ 31,9 bilhões em julho, e a maioria dos especialistas esperava que em agosto subisse para US$ 33 bilhões.

Estas perspectivas se apoiavam no encarecimento dos combustíveis, visto que o preço do petróleo subiu em média em agosto US$ 2,27 para US$ 64,7 por barril, o número mais alto desde novembro.

O lógico é que este aumento fizesse subir a conta das importações, mas não foi assim, já que a alta dos preços foi compensada por uma forte queda no volume de compra de petróleo do exterior.

O volume de petróleo importado caiu para 8,7 milhões de barris por dia, frente aos 9,6 milhões de julho.

No total, a fatura de compra de petróleo diminuiu US$ 1,280 bilhão em relação ao mês anterior.

Os números divulgados hoje pelo Departamento de Estado mostram que o total das importações de bens e serviços em agosto caíram US$ 913 milhões, 0,6%, para US$ 158,9 bilhões.

As exportações, por sua parte, aumentaram em US$ 228 milhões, 0,2%, para US$ 128,2 bilhões, a maior número desde o começo do ano.

Os analistas veem o aumento nas vendas ao exterior como um novo indício de que a economia mundial está se recuperando da pior recessão desde os anos 30, e como uma amostra de que as exportações podem ajudar os EUA a abandonarem a contração e começarem a crescer de novo.

De fato, os especialistas acreditam que a maior economia do mundo poderia crescer no terceiro trimestre a um ritmo anual de 3,5%, no que seria o maior aumento no último ano.

Parte desta melhora econômica deveria ser apoiada no comércio exterior, segundo opinam os especialistas, após um ano em que as exportações se ressentiram da crise financeira mundial.

Nos oito primeiros meses do ano, as exportações reais - uma vez descontada a inflação - se encontram 18% abaixo de há um ano, e as importações 20%.

Por regiões, o superávit dos países da América Latina e do Caribe em seu comércio de bens com os EUA subiu 10,8% em agosto com relação ao mês anterior, ficando em US$ 3,788 bilhões.

Estes dados incluem só o comércio de bens, porque o Departamento de Comércio não oferece dados mensais da troca de serviços.

Nos oito primeiros meses do ano o superávit da região somou US$ 27,529 bilhões, o que representa 58,8% menos que no mesmo período de 2008.

Em agosto, 8,4% do déficit total no comércio de bens dos EUA, que somou US$ 44,866 bilhões, vem de suas trocas com a América Latina.

Se forem excluídos México e Venezuela, ambos os exportadores de petróleo, a região em conjunto registrou em agosto um déficit em sua balança comercial com os EUA.

A União Europeia registrou em agosto um superávit com os EUA de US$ 5,438 bilhões, 31% menos que no mês anterior.

De janeiro a agosto, os países da União Europeia acumulam superávit de US$ 37,259 bilhões com os Estados Unidos, contra o de US$ 65,516 bilhões do mesmo período no ano anterior.

A Espanha, por exemplo, registrou superávit com os Estados Unidos de US$ 35 milhões em agosto de 2009, frente aos US$ 12 milhões do mês anterior.

O déficit que os EUA têm com o Leste da Ásia na compra-venda de bens se reduziu de 2,3% em agosto com relação ao mês anterior, para US$ 24,681 bilhões.

Deste número, um total de US$ 20,232 bilhões correspondem à China, país que, por si só, representa 45% do déficit de bens que os EUA têm com o resto do mundo. EFE

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